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segunda-feira, setembro 21, 2009

Da série ‘Parcerias’: Roberto & Erasmo nos últimos dez anos


O luto guardado por Roberto Carlos pela morte de sua esposa, Maria Rita, fez com que a sua parceria com Erasmo Carlos sofresse uma vertiginosa queda de produção na última década. Nos únicos três álbuns de estúdio que o Rei lançou em dez anos – os demais foram discos ao vivo ou projetos especiais, como Duetos (2006) –, há apenas cinco (!) parcerias inéditas com seu amigo de fé, irmão camarada.

O motivo: abalado, RC preferiu compor solitariamente durante esse período.

Na compilação 30 Grandes Sucessos, lançada em dezembro de 1999 – quando o estado de saúde de Maria Rita se agravou, e Roberto não teve condições de gravar um novo trabalho –, a única música nova era “Todas as Nossas Senhoras”, composta com Erasmo.

No CD Amor sem Limite, de 2000, o primeiro após o desaparecimento de Maria Rita, a única parceria inédita da dupla foi a bela “Tu És a Verdade, Jesus”. As outras duas canções que levavam a assinatura dos parceiros - “Mulher Pequena” e “Quando Digo que te Amo” - foram originalmente lançadas em 1993 e 1996, respectivamente.

Pra Sempre, que chegou às prateleiras em 2003, trazia somente duas faixas novas escritas por Roberto e Erasmo: a questionadora “Seres Humanos” e o bem-humorado blues “O Cadillac”.

No disco epônimo de 2005, a única inédita de RC com o Tremendão foi “Arrasta uma Cadeira”, gravada na companhia de Chitãozinho & Xororó. As demais – “Promessa” e “A Volta” – eram, na verdade, canções antigas que jamais tiveram registro na voz do Rei até então, além de “O Baile da Fazenda”, originalmente lançada em 1998.

Já nos discos de carreira que Erasmo Carlos editou desde 1999 – Pra Falar de Amor (2001), Santa Música (2004) e Rock ‘N’Roll (2009) – não há nenhuma parceria inédita da dupla. Pra Falar de Amor trazia a assinatura da dupla na boa “Qualquer Jeito”, versão de “It Should Have Been Easy”. Mas a faixa foi presenteada em 1987 à cantora Kátia, “afilhada” artística de Roberto e Erasmo. E obteve razoável execução radiofônica na ocasião.

Entretanto, os autores de “É Preciso Saber Viver” já confirmaram que existem quatro novas canções da dupla para o próximo CD de estúdio de Roberto, cujo lançamento está previsto para 2010.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Da série ‘Parcerias’: Samuel Rosa e Nando Reis

É Uma Partida de Futebol” foi a primeira parceria entre Samuel Rosa, vocalista do Skank, e Nando Reis [no detalhe]. Apesar de a canção jamais ter ficado de fora dos shows da banda desde que foi lançada (em 1996, no álbum O Samba Poconé), a verdade é que... o quarteto mineiro já fez coisas bem melhores...

De qualquer forma, depois de “É Uma Partida de Futebol”, TODOS os discos do Skank trazem pelo menos uma parceria entre Samuel e Nando. E, de lá para cá, a dupla só teve acertos.

Em Siderado (1998), disco que sucedeu O Samba Poconé, surgiu a balada “Resposta”, que chegou a ser gravada por ninguém menos que Milton Nascimento, com a participação de Lô Borges. Apesar de Siderado ainda apresentar a sonoridade que identificava o Skank naquela época, “Resposta” sinalizava uma influência Beatles/Clube da Esquina que a banda jamais havia exposto até então.

No trabalho seguinte, Maquinarama (2000), houve o grande “cavalo-de-pau” na carreira do Skank. Tudo o que se insinuava em “Resposta” foi afirmado com letras garrafais no álbum que, do ponto de vista conceitual, fez muito pela carreira do Skank. E, mais uma vez a parceria Samuel Rosa-Nando Reis se fez presente na singela “Ali”.

Em 2003, o grupo editou Cosmotron, que veio ampliar as mudanças estéticas trazidas por seu antecessor. Um grande disco. E, dessa vez, uma música composta por Samuel, Nando e Lô Borges foi escolhida para ser a primeira faixa de trabalho: a bela “Dois Rios”.

A coletânea Radiola chegou às prateleiras em 2004. E, entre as duas inéditas, havia, claro, uma canção composta pelos dois amigos: a tristonha “Onde Estão?”.

Carrossel foi lançado em 2006. Bom álbum que não repetiu o êxito dos anteriores, traz uma música de Samuel com o ex-Titã logo na primeira faixa: “Eu e a Felicidade”.

Já o recém-lançado Estandarte*, traz, ao contrário dos trabalhos anteriores, não somente uma, mas três (!) faixas da dupla: “Ainda Gosto Dela” - primeira música de trabalho, com participação de Negra Li nos vocais -, “Pára-Raio” e “Renascença”.


* Leia a resenha na edição de dezembro do jornal INTERNATIONAL MAGAZINE, que ainda está nas bancas.