Com o passar dos anos, meu interesse por música clássica, pouco a pouco, foi aumentando. Sem que isso significasse, necessariamente, uma diminuição do meu apreço pela canção popular – as duas vertentes não são excludentes.
(E os Beatles estão aí para não me deixar mentir...)
Desse modo, ocorreu-me a ideia de compartilhar esse prazer com todos vocês que frequentam o blog. Evidentemente, há também a intenção de desmitificar a ideia de que a música clássica é uma arte “elitista” e... ahn, chata. Pronto, falei.
Portanto, começamos com esta que é, provavelmente, a minha peça clássica predileta: a magistral “Nocturne Op. 9 No. 2”, de Chopin [no detalhe].
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Nascido em 1810, o polaco Frédéric Chopin é considerado um dos pianistas mais importantes da história – e um dos maiores compositores para o instrumento. Sua influência permanece até os dias de hoje, e é comparada à de outros gênios da música, como Mozart e Beethoven.
Sempre com a saúde frágil, morreu em Paris, em 1849, aos 39 anos, vítima de tuberculose.
Curiosidade: antes do funeral de Chopin, de acordo com a sua vontade, seu coração foi retirado. O músico temia ser enterrado vivo – leia-se: catalepsia. Sendo assim, o órgão foi posto por sua irmã em uma urna de cristal selada, com conhaque, destinada a Varsóvia, capital da Polônia.
Permanece até hoje, lacrado, dentro de um pilar da Igreja da Santa Cruz, em Krakowskie Przedmieście, debaixo de uma inscrição do Evangelho de Mateus, 6:21: “Onde seu tesouro está, estará também seu coração”.
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Outra curiosidade: em 1983, o cantor libanês naturalizado italiano Gazebo lançou uma canção em homenagem ao pianista, “I Like Chopin”, que foi sucesso no mundo inteiro.
Veja o vídeo de “Nocturne Op. 9 No. 2”, com o russo Sergei Rachmaninoff: