Blog de análises musicais, mas com eventuais abordagens mais informais –– pessoais, inclusive. Sejam bem-vindos.
quinta-feira, maio 28, 2009
‘Verão Virtual’: está no ar, nas ondas no rádio...
Não por acaso, alguém, um dia, teve a feliz ideia de unir a internet ao rádio. Dessa forma, várias emissoras passaram transmitir sua programação, em tempo real, através da rede mundial de computadores. O passo seguinte foi a criação das rádios que funcionariam exclusivamente através da web.
As chamadas web radios, aliás, têm uma peculiaridade: ao contrário das ditas “rádios normais” – cujo sinal tem alcance limitado –, rádios web podem ser acessadas de qualquer parte do planeta. Uma rádio on line brasileira pode muito bem ser ouvida por alguém que esteja... na Nova Zelândia (!), por exemplo.
E, considerando todos esses fatores, o carioca Alexandre Varriol – que hoje reside no município de Taquaritinga, interior de São Paulo – criou a sua própria a web radio, em parceria com sua namorada, Rosana.
A Verão Virtual, ainda em caráter experimental, tem sua programação baseada no pop, BRock e afins. E pode ser acessada através do endereço http://veraovirtual.hd1.com.br/.
Em tempo: a partir de agora, o link da VV – situado à direita, juntamente com os demais links – estará em definitivo aqui no blog.
Obina no Palmeiras
Tudo bem, Obina é um jogador (muito) limitado e, para piorar, está em péssima fase. Esse ano, o baiano ainda não conseguiu fazer um gol sequer – o que, para um atacante, convenhamos, é simplesmente o fim da picada.
Mas será que os torcedores do Flamengo que agora o execram já se esqueceram dos gols decisivos que o outrora “Xodó” marcou? Será que já não se recordam que, até bem pouco tempo, exaltavam Obina como “melhor do que o Eto'o”?
No mais, em se tratando de imprensa esportiva séria, não pode haver um enfoque tão parcial, tão... infantil.
P. S.: há uma cláusula contratual que estabelece que o Palmeiras deverá pagar R$ 1 milhão ao Fla cada vez que enfrentar o time da Gávea com Obina em campo. Ou seja, ficaram com medinho...
Da série ‘Perguntar não ofende’: Ronaldinho Gaúcho
“Alguém viu o meu futebol por aí?”
Liga dos Campeões: deu Barcelona
Ao contrário do que eu havia imaginado, o Barcelona, jogando um futebol vistoso, derrotou o Manchester United, ontem, por 2 a 0, e conquistou a Champions League. Os gols foram de Eto'o e Messi.
Com grande disciplina tática – o time atacava e defendia em bloco – e um toque de bola envolvente, o Barça transformou o Manchester em uma presa fácil. Não por acaso, Sir Alex Ferguson, técnico dos Red Devils, declarou que “o resultado foi justo. O melhor time venceu”.
O título europeu está em boas mãos.
***
Com o “tríplice coroa” – Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Liga dos Campeões – conquistada pelo time catalão, o argentino Lionel Messi [em primeiro plano, segurando a taça], que também foi o artilheiro da Champions League, é o mais forte candidato à Bola de Ouro desse ano.
É esperar para ver.
Morrissey e Johnny Marr trabalhando juntos?
The Sound of The Smiths [à esquerda, a capa] contou, de fato, com o envolvimento dos antigos parceiros: enquanto Morrissey escolheu o título do CD, Marr cuidou da remasterização das faixas.
Contudo, a despeito do “reencontro” dos dois artistas, essa compilação, em sua versão simples, é mais do mesmo para os fãs de primeira hora – que certamente possuem todos os álbuns da célebre banda de Manchester.
* Para quem não sabe, Smith é o sobrenome mais comum que existe na Inglaterra. Equivale a Silva no Brasil. Os Smiths batizaram a banda com esse nome para deixar claro que os integrantes eram “pessoas comuns”.
** Atualmente, o baixista Andy Rourke é DJ, tendo, inclusive, tocado no Brasil três vezes – a mais recente foi no final do ano passado. Diante dessa informação, impossível não lembrar de “Panic”, cujo refrão ordena: “Hang the DJ” [“Enforquem o DJ”]. Profético, não?
Da série ‘Frases’: Morrissey
“E se um ônibus de dois andares batesse em nós?
Morrer ao seu lado seria um modo celestial de morrer.
E se um caminhão de dez toneladas nos matasse?
Morrer ao seu lado –
Bem, o prazer e o privilégio seriam meus.”
(“There Is a Light That Never Goes Out”, CD The Queen is Dead, 1986)
“Durma e sonhe com o amor –
Porque isso é o mais próximo que você conseguirá chegar do amor.”
(“November (Spawned a Monster)”, single, 1990)
“A vida é muito longa quando você está solitário.”
(“The Queen is Dead”, CD The Queen is Dead, 1986)
“Essa é a cidade litorânea
Que esqueceram de bombardear.
Venha, venha, bomba
Bomba nuclear.”
(“Everyday Is Like Sunday”, CD Viva Hate, 1988)
“Se você tiver cinco segundos para gastar,
Vou lhe contar a história de minha vida.”
(“Half a Person”, single Shoplifters Of The World Unite, 1987)
“Na minha vida, por que dedico tempo precioso
A pessoas que não ligam se eu vivo ou morro?”
(“Heaven Knows I'm Miserable Now”, single, 1984)
“Em minha vida, por que eu sorrio
Para pessoas nas quais preferia muito mais
Dar um chute no olho?”
(idem)
“Não é como algum outro amor – é diferente, porque somos nós.”
(“Hand In Glove”, CD The Smiths, 1984)
“Conheço muito bem a minha sorte – e provavelmente não verei você de novo.”
(idem)
sexta-feira, maio 22, 2009
Morrissey: cinquentão
Autor de canções que marcaram uma geração, como “Ask”, “This Charming Man”, “Heaven Knows I'm Miserable Now” e “How Soon Is Now?”, entre outras, o ex-Smith teve um titubeante início de carreira solo. Mas reencontrou-se artisticamente a partir do álbum You Are The Quarry, de 2004, seu sétimo trabalho individual de estúdio.
Morrissey, aliás, lançou recentemente um novo disco, o pesado Years of Refusal, no qual esbanja fôlego. Tive o prazer de resenhar esse CD na última edição do jornal International Magazine [saiba mais aqui].
O primeiro single é a boa “I'm Throwing my Arms around Paris”, cujo vídeo* você assiste aqui. Nas tomadas em close, observe, apesar da maquiagem pesada, as marcas do tempo no rosto do cantor. Como diria Mick Jagger: time waits for no one...
Vida longa a Morrissey.
* Após o término da canção, surgem imagens de comerciais do Channel 4 inglês – uma delas, inclusive, mostra uma pessoa com obesidade mórbida. Algo constrangedor, reconheço. Só que essa foi a única versão desse vídeo que permitia a incorporação...
Veja o vídeo de “I'm Throwing my Arms around Paris”:
quinta-feira, maio 21, 2009
Da série ‘Perguntar não ofende’: Juan pisando na bola (de novo) (2)
Perguntar não ofende: o jogador que consegue dar um passe com tamanha categoria precisa realmente perder tempo treinando?
Da série ‘Perguntar não ofende’: Suzana Vieira
A atriz tomou o microfone das mãos da repórter Geovanna Tominaga, com a seguinte alegação: “Com licença, vou pegar o microfone dela. Sabem por quê? Porque eu não tenho paciência para uma pessoa que está começando. Ela está começando, e eu sou mais agitada”.
Tominaga, no entanto, não perdeu o rebolado diante da prepotência de Suzana. Ponto para a jovem.
Perguntar não ofende: quem essa dona pensa que é? A Fernanda Montenegro?
Manfred: on line
terça-feira, maio 19, 2009
IM - International Magazine nº 149
- Em entrevista exclusiva, o Forfun [no detalhe] fala sobre o seu terceiro álbum, Polisenso. Por Elias Nogueira;
- Keane e A-ha se apresentaram recentemente no Rio de Janeiro. Guto Ribeiro esteve em ambos os shows e nos conta tudo;
- Durante o “recesso por tempo indeterminado” dos Los Hermanos, Rodrigo Amarante tem se dedicado ao primeiro disco de seu projeto paralelo, o Little Joy. Por Alan James;
- Saiba tudo sobre o histórico show que reuniu os dois Beatles remanescentes, Paul McCartney e Ringo Starr. Por Gustavo Montenegro.
E artigos meus sobre:
- o álbum de estreia, epônimo, do grupo carioca Manfred:
“Criado em 2005, o Manfred gravou, já no ano seguinte, um EP elogiado por veículos como O Globo. Mas agora é para valer: o trio carioca acaba de editar o seu primeiro álbum, epônimo, com dez faixas inéditas e autorais. E, a la Radiohead, o CD – que, a princípio, não sairá em versão ‘física’ – está disponível para download gratuito no site oficial da banda [http://manfredbrasil.wordpress.com/].
“A estratégia do grupo é simples: oferecer o disco de graça aos fãs significaria, ao mesmo tempo, estabelecer ‘cumplicidade’ com o público e também ‘romper’ com o mercado vigente. O Manfred prefere ‘ter milhares de downloads gratuitos do álbum, em vez de investir em algo físico que, nos moldes fonográficos atuais, restringiria muito mais o acesso das pessoas a esse material e ao nosso som’. (...)”
- e Years of Refusal, o novo CD de Morrissey:
“Não é o caso de citar nomes. Mas é verdadeiramente patético ver artistas outrora relevantes e influentes se transformando, ao longo da carreira, em caricaturas de si próprios. Contudo, esse não é o caso de Morrissey, que está lançando o seu nono álbum solo de estúdio, Years of Refusal.
“Desde a sua ‘ressurreição’ artística – com o ótimo You Are the Quarry, de 2004 –, o ex-Smith só tem acertado. O anterior, Ringleader of the Tormentors (2006), aliás, não deixava a bola cair. O atual, no entanto, é ainda melhor. (...)”
Leia a íntegra dessas matérias - e muito mais - no IM - INTERNATIONAL MAGAZINE. Nas bancas.
segunda-feira, maio 18, 2009
Gabeira: até tu, Brutus?
Com isso, chegou ao segundo turno e quase venceu as eleições. Perdeu por “míseros” 50 mil votos – diferença irrisória, se consideramos a densidade demográfica da cidade.
E eis que somos supreendidos pela notícia de que o outrora candidato da “transparência” foi mais um a emitir, de forma irregular*, passagens aéreas de sua cota para terceiros.
Tudo bem, o deputado reconheceu o erro – embora tenha afirmado que a legislação não é suficientemente clara acerca desse tema – e prometeu “ressarcir” a Camâra dessa despesa. Mas, de qualquer forma, o episódio foi péssimo para a sua imagem.
E ainda mais desagradável foi Gabeira ter declarado, em entrevista à revista Época:
– O figurino de reserva moral é muito pesado, muito desconfortável. Prefiro ocupar o espaço de uma pessoa que quer acertar e que, nos momentos de erro, reconhece o erro. Abro mão, com tranquilidade, do figurino de reserva moral. Até porque, para você fazer política, é mais fácil ser visto como ser humano falível do que como reserva moral inabalável.
Uma pena.
* Ou seja, o parlamentar emitiu passagens para pessoas não relacionadas com o exercício de seu mandato.
Da série ‘Perguntar não ofende’: Juan pisando na bola (de novo)
No treino da manhã de hoje, Juan discordou das atividades, discutiu com o técnico Cuca, e... abandonou o campo. Retornou somente após conversar com Adriano, que contemporizou.
Vale lembrar que esse é o segundo caso de indisciplina de Juan esse ano: após a derrota do Fla para o Resende, na semifinal da Taça Guanabara, o camisa 6 bateu boca com o preparador físico Riva Carli. E acabou criando tensão na Gávea.
Perguntar não ofende: como pode o sujeito ter essa marra toda... com aquela estatura?
Chesseburguer indigesto
A cadeia britânica de fast food anunciou a promoção de um chesseburger duplo, acompanhado de fritas e refrigerante, da seguinte forma (numa tradução livre): “Não é necessário comprar uma passagem só de ida para o Rio. Você sentirá como se estivesse nos roubando”, numa alusão clara a Ronald Biggs*.
Bem, esse “patriotismo” barato da parte de quem se indignou com a propaganda é lamentável. O que a cidade nos enche de orgulho, com suas incomparáveis belezas naturais, nos envergonha na mesma proporção. Essa é a realidade.
Os relatos de turistas assaltados – ou, pior, mortos – no Rio pulverizam-se pelo mundo afora. E arranham a imagem da antiga Capital Federal. Sem contar as chocantes imagens de troca de tiros entre policiais e traficantes. Ou vocês acham que essas notícias não chegam ao exterior?
Achar que o Rio continua sendo a “Cidade Maravilhosa”, e fechar os olhos para as suas (inúmeras) mazelas, é querer tapar o sol com a peneira. Simples assim.
* Para quem não se lembra, o folclórico Biggs roubou o trem pagador inglês e fugiu para o Rio de Janeiro, onde viveu tranquilamente durante 31 anos como uma espécie de... er, “atração turística”. É mole?
Liam Gallagher: entrevista
Sem esboçar um único sorriso durante toda a entrevista, o inglês revelou o lado bom de uma turnê mundial (“obviamente, a música”). E o ruim:
- Estar em uma banda com o meu irmão.
Liam confessou que não gosta de “passar o som” – justamente o que a banda fazia no momento da entrevista:
– A minha voz não aguenta mais do que as duas horas de um show. Simplesmente não posso ficar cantando o dia inteiro.
Admitiu também que não gosta dos remixes* de faixas do Oasis:
– Na minha opinião, os singles deveriam trazer “lados B” - ou seja, faixas inéditas. Não gosto de remixes. Prefiro a nossa própria maneira de fazer as coisas.
Por fim, comentou os boatos sobre o fim do Oasis (“não vou ficar em casa chorando”), e rejeitou a ideia de um CD solo:
– Eu poderia fazer isso, mas não quero. Estou no Oasis. Se eu for virar artista solo, não tem mais Oasis, sacou? Alguém tem que ficar aqui segurando as pontas.
Parte da entrevista pode ser vista no site do Bastidores.
* Babaquice dele. O My Space da banda, por exemplo, traz dois bons remixes de “Falling Down” - um feito pelo Prodigy e o outro pelo DJ Twiggy. Confira aqui.
sexta-feira, maio 15, 2009
O encontro de Nilmar e Noel Gallagher
A banda inglesa realizava a passagem de som para o show no ginásio Gigantinho – que faz parte do complexo do Beira-Rio –, e fez questão de conhecer o atleta. Nilmar, ainda de roupa de treino e chuteiras, foi levado à presença de Noel pela assessoria de imprensa do Inter.
O músico, surpreso ao ver Nilmar, o chamou de “o garoto do gol incrível”. E o atacante, gentilmente, distribuiu camisas do Internacional para todos os integrantes do grupo.
No final do encontro, Noel Gallagher pediu para Nilmar jogar no Manchester City...
quarta-feira, maio 13, 2009
‘Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa’
Já entrou, inequivocamente, para os anais (epa!) do Campeonato Brasileiro.
Da série ‘Perguntar não ofende’: a biografia de Robinho
Não se pode negar que Robinho é bom de bola – embora não tão bom quanto ele imagina. Mas, perguntar não ofende: será que ele já merece uma biografia... aos 25 anos de idade?
O blog de Noel Gallagher
- Esses shows estão ficando simplesmente melhores e melhores. Não esperava que pudesse ser melhor que o Peru, Argentina e Chile, mas (...) o show do Rio foi uma das melhores noites de todos os tempos! Plateia magnífica. Suponho que ninguém deveria esperar menos do que isso dos brasileiros.
Espirituoso como sempre, Gallagher ainda falou sobre a sua estadia no Copacabana Palace, no seguinte à apresentação:
- E, como se não bastasse, passei o dia inteiro em uma piscina virtualmente deserta, bem em frente à praia. Ressaca. Sozinho. E pessoas bonitas jogando vôlei na piscina (...). São dias assim que me deixam orgulhoso de ter ensaiado tanto com a minha guitarra quando eu era adolescente...
E revelou a sua expectativa para o show do dia seguinte, em São Paulo (ocorrido no dia 09, sábado):
- Amanhã, São Paulo. Lar de de Robinho e Elano. SOMOS TORCEDORES DO CITY*...
* Para saber a que Noel se refere, clique aqui.
segunda-feira, maio 11, 2009
‘Dig Out Your Soul’
Estranhei a não-inclusão de “Bag It Up” e “The Turning”, justamente as duas primeiras do CD. São faixas fortes, que certamente funcionariam melhor ao vivo do que a supracitada “Ain't Got Nothing”.
Leia a resenha de Dig Out Your Soul – e veja os vídeos dos três primeiros singles do álbum – clicando aqui.
‘Bag It Up’
E os vencedores foram os brasileiros Dennis Guedes, 17 anos (violão), e o primo Tiago Carneiro, 16 (voz e pandeiro), que formam a dupla The Outs!. Moradores do bairro de Vila Valqueire, zona norte do Rio, eles tocaram “Bag It Up” de forma impecável, encantando o próprio Noel Gallagher. E escolheram assistir o show do Oasis em Wembley.
Se alguém dissesse que esses garotos eram de Birmingham, muita gente acreditaria...
Ouça a gravação original de “Bag It Up”...
...e veja o vídeo da (excelente) versão da dupla The Outs!:
sábado, maio 09, 2009
Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘Live Forever’, do Oasis
‘Don't Believe the Truth’ (2)
Mas, sinceramente, eu não. Embora tardiamente, descobri que o disco é muito bom. Aliás, podemos considerá-lo o início da “reabilitação artística” da banda.
Inclusive, falei sobre isso aqui.
Oasis: ao vivo no Rio
O Oasis [no detalhe] realizou anteontem, no Citibank Hall, Rio de Janeiro, o primeiro show da turnê Dig Out Your Soul por terras brasileiras. Oito mil pessoas estiveram presentes.
Curvado diante do microfone, quase sempre com as mãos para trás – ou no bolso –, o vocalista Liam Gallagher mostrou a sua marra habitual. Até aí, nenhuma novidade. Surpreendente foi constatar como o sujeito está cantando mal ao vivo. As notas agudas dos discos do Oasis? Esqueça. No palco, o cara simplesmente não consegue alcançar...
Sorte dele é ter ao lado um autor como Noel Gallagher. O irmão mais velho é o grande responsável pela respeitável coleção de faixas do Oasis – não necessariamente hits. O repertório não nos deixa mentir: teve, entre outras, “Supersonic”, “Songbird”, “Slide Away” e, claro, “Wonderwall”.
E os ingleses ainda se deram ao luxo de deixar de fora, por exemplo, “Don't Go Away”, “All Around The World” (ambas do renegado álbum Be Here Now, 1997), “Acquiesce” e, pasmem, “Live Forever” – a grande lacuna da noite.
Do ponto de vista instrumental, a banda não inventou moda. E se deu bem. Apenas o básico feijão-com-arroz do rock n'roll – e com competência, diga-se de passagem. Destaque para a bela versão intimista de “Don't Look Back In Anger”, provavelmente o melhor momento do show.
Repertório:
“Fuckin' In the Bushes (intro)” [Standing On The Shoulder Of Giants, 2000]
“Rock'n'Roll Star” [Definitely Maybe, 1994]
“Lyla” [Don't Believe the Truth, 2005]
“The Shock of the Lightning” [Dig Out Your Soul, 2008]
“Cigarettes & Alcohol” [Definitely Maybe, 1994]
“The Meaning of Soul” [Don't Believe the Truth, 2005]
“To Be Where There's Life” [Dig Out Your Soul, 2008]
“Waiting for the Rapture” [Dig Out Your Soul, 2008]
“The Masterplan” [The Masterplan, 1998]
“Songbird” [Heathen Chemistry, 2002]
“Slide Away” [Definitely Maybe, 1994]
“Morning Glory” [(What's The Story) Morning Glory, 1995]
“Ain't Got Nothing'” [Dig Out Your Soul, 2008]
“The Importance of Being Idle” [Don't Believe the Truth, 2005]
“I'm Outta Time” [Dig Out Your Soul, 2008]
“Wonderwall” [(What's The Story) Morning Glory, 1995]
“Supersonic” [Definitely Maybe, 1994]
Bis:
“Don't Look Back in Anger” [(What's The Story) Morning Glory, 1995]
“Falling Down” [Dig Out Your Soul, 2008]
“Champagne Supernova” [(What's The Story) Morning Glory, 1995]
“I Am the Walrus” [The Masterplan, 1998]
Veja a bela versão de “Don't Look Back In Anger”:
sexta-feira, maio 08, 2009
Bola de Ouro: Cristiano Ronaldo ou Messi?
Haverá uma “batalha” particular nessa final da Liga dos Campeões. Frente a frente, no dia 27 desse mês, estarão os dois mais prováveis candidatos à Bola de Ouro – título entregue ao Melhor Jogador do Mundo – desse ano: Cristiano Ronaldo, do Manchester United, e Messi, do Barcelona [acima].
O clube que se sagra campeão europeu sempre tem grandes probabilidades de eleger o Bola de Ouro. Inclusive, aconteceu dessa forma no ano passado, quando os Red Devils venceram a Champions League e, meses depois, Cristiano Ronaldo foi escolhido o Melhor do Mundo.
Meu palpite é que, esse ano, acontecerá a mesma coisa. Ainda que o meia-atacante português esteja distante do desempenho da temporada passada...
Liga dos Campeões: final
O mundo já conhece os dois finalistas da edição 2008/2009 da Champions League: Manchester United e Barcelona. Meu prognóstico estava certo [clique aqui]...
Ronaldo Fenômeno
Ronaldo marcou oito gols no Paulistão e sagrou-se campeão (invicto) pelo Corinthians. Calma, ainda tem mais: o camisa 9 recebeu o prêmio de melhor jogador do campeonato, em evento realizado pela Federação Paulista de Futebol juntamente com o jornal O Diário de São Paulo.
E não se espantem se ele voltar à Seleção...
No último jogo – em que o Timão empatou com o Santos em 1 a 1 -, Ronaldo não marcou. Entretanto, na primeira partida da final – Corinthians 3 x 1 -, o Fenômeno fez dois gols. O segundo, que dispensa comentários, você pode rever aqui.
Temos mais é que respeitar esse cara...
A volta de Adriano
Flamengo: tricampeão carioca
O rubro-negro pode, eventualmente, atuar de maneira desastrosa e sofrer derrotas humilhantes em casa. Foi assim na semifinal da Taça Guanabara desse ano, quando perdeu por 3 a 1 para o Resende (!), em pleno Maracanã. Sem contar a traumática desclassificação da Libertadores de 2008, frente ao América do México.
Entretanto, a “mística” da camisa, da torcida... de fato, existe. E o resultado está aí...
quarta-feira, maio 06, 2009
A demolição do Parque Aquático Julio Delamare
Assinado por uma profissional por quem sempre tive enorme respeito, Cora Rónai, editora do Segundo Caderno d'O Globo, o (ótimo) artigo fala sobre as perspectivas nada animadoras – eu diria sombrias – para o complexo. Você pode lê-lo, na íntegra, no blog da Cora, clicando aqui.
Bem, essa é a questão: o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare serão demolidos, para a construção de um estacionamento, visando a Copa do Mundo de 2014. E o que você, que está lendo esse post, tem a ver com isso?
É simples: a verba utilzada na reconstrução do PAJD para os Jogos Pan-Americanos de 2007 – algo em torno de dez milhões de reais, segundo dados oficiais – é dinheiro público. Portanto, também é seu.
E mais: o Parque Aquático possui cerca de 5.500 alunos, entre natação e hidroginástica. E não apenas para “fins recreativos”: através dessas atividades, muitas dessas pessoas (em sua maioria, idosos) recuperam-se de acidentes e doenças graves - algumas degenerativas, inclusive. Além disso, crianças se desenvolvem e formam a sua auto estima.
Quer ajudar de alguma forma? Assine também o abaixo-assinado que se encontra no Ministério Público do Rio de Janeiro. E faça a sua denúncia através do telefone 127 – o que irá gerar uma ação coletiva. Até o dia 22 desse mês, o tal “Projeto PPP” encontra-se em fase de consulta pública.
Caso tenha interesse em obter informações mais aprofundadas acerca desse tema – tais como cópia do edital* de “revitalização do Maracanã”, etc. – posso enviar. Basta deixar um comentário informando o seu e-mail.
Acredite: muita gente agradecerá o seu apoio. Não apenas eu.
* O edital afirma, de forma leviana, que ambos os complexos “apresentam altos níveis de ociosidade” porque “não apresentam padrões técnicos adequados que lhes permitam servir a eventos esportivos oficiais”. Vergonhoso...
sábado, maio 02, 2009
Lulu Santos: a nova cartada do Ás do pop nacional
Pelo menos no que diz respeito às suas faixas menos conhecidas, Lulu conseguiu colocar o seu desejo em prática. Provavelmente motivado pelo gosto que adquiriu pelo game Guitar Hero [saiba mais aqui], criou a banda Dudu Sanchez, inicialmente batizada de Valete, e fez apresentações estruturadas no lado mais obscuro de seu cancioneiro – e com insuspeitada pegada roqueira. Lulu já havia feito algo semelhante em 1998, com o Trio Jakaré.
Veja os vídeos de “Cara Normal”...
...“Telegrama”...
...“Fevereiro”...
...e “Gambiarra”:
Lulu Santos: guitarra na TV
A coletânea ‘Novelas’ reúne faixas que integraram trilhas globais
Gripe suína (2)
Não sou favorável à violência. Mas um muquirana desses merecia um belo soco nos dentes...
Veja a atitude canalha do jogador mexicano:
Gripe suína
Susan Boyle
Susan Boyle [no detalhe] se apresentou como caloura no reality show Britain's Got Talent – equivalente inglês do programa Ídolos –, do canal ITV. Ao entrar no palco, a mulher de cabelos grisalhos e vestido conservador enfrentou a desconfiança dos jurados e o escárnio da plateia.
Boyle tem 48 anos, é solteira – confessou, aliás, que nunca na vida foi beijada* –, e mora em um vilarejo na Escócia na companhia de seu gato Pebbles.
Fifa: trilha sonora
A americana EA Sports, fabricante do jogo, não faz por menos e, a cada edição, oferece uma seleção diversificada e, ao mesmo tempo, criteriosa de faixas. Seguem alguns exemplos:
Do Fifa Street 2 [no detalhe, a capa], a infalível “Munich”, dos ingleses do Editors:
Do Fifa 07, “Sewn”, dos também ingleses do The Feeling:
Mais britânicos: novamente do Fifa 07, “Nothing In My Way”, do Keane:
Outra do Fifa 07: a irresistível “Big Day”, do duo francês Tahiti 80:
Fifa 09: “Kids”, do The Management (a.k.a. MGMT)
Para encerrar, mais uma do Fifa 09: “Moving”, do espanhol Macaco, cujo clipe tem a participação, entre outros, de Juanes, Rosario, Juan Luis Guerra e Carlinhos Brown (!). Observe se a canção não soa bem anos 60, tipo Chris “Call Me” Montez [para saber a que me refiro, clique aqui]: