segunda-feira, janeiro 26, 2009

City, o ‘novo rico’ de Manchester

(...) É provável que a carreira dos dois ilustres torcedores do Manchester City se beneficie bastante desse disco. (...)

(“Oasis: Grata Surpresa”, International Magazine nº 147, dezembro de 2008)


Com apenas dois títulos ingleses (das temporadas 1936/37 e 1967/68) em toda a sua história, o Manchester City sempre foi considerado o “primo pobre” do Manchester United. Mas isso até o ano passado, quando o Abu Dhabi United Group comprou o clube, que passou a ser o mais rico do mundo - assim, da noite para o dia.

O xeque Sulaiman Al-Fahim, dono do Abu Dhabi – e, obviamente, também do Manchester City -, é proprietário de uma das maiores refinarias de petróleo dos Emirados Árabes. A fortuna desse cidadão está avaliada em mais de um trilhão de dólares – algo em torno de dois trilhões e meio (!) de reais.

Em agosto, o City conseguiu contratar o atacante Robinho, ex-Santos e Real Madrid. E, há cerca de quinze dias, fez uma proposta de 243 milhões de libras (cerca de 840 milhões de reais) para que Kaká também assinasse com os Sky Blues. O craque milanista, entretanto, não aceitou a oferta.

É claro que Noel Gallagher, bem ao seu estilo, não poderia deixar de comentar a compra do City pelo xeque Al-Fahim:

- Sempre achei que 40 anos de fidelidade seriam recompensados de alguma forma. Sempre soube que chegaria o dia em que superaríamos todos os adversários. Mas devo admitir que não imaginei que aconteceria desta forma.


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Curiosidade: o Oasis já recusou inúmeras propostas para se apresentar em Old Trafford, o estádio do rival Manchester United.


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Robinho, por sinal, deu um show de humildade em entrevista concedida 30 dias após a sua chegada ao City:

- Eu já sou um deus aqui, e ainda não fiz nada!


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Ah, sim: no detalhe, a camisa do City. Como colecionador inveterado de camisas de futebol, tenho uma igualzinha. Número 10, do Robinho. (Que escolha eu tinha? Não havia outra...)

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