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domingo, dezembro 04, 2016

Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘Photograph’, de Ringo Starr e George Harrison


Além de companheiros de banda e grandes amigos, ex-beatles Ringo Starr e George Harrison também chegaram a compor juntos. “Photograph”, provavelmente o maior sucesso da carreira solo de Ringo, é parceria sua com George.

Lançada em Ringo, de 1973 [no detalhe, a capa], é a única faixa oficialmente creditada à dupla — embora eles tenham trabalhado juntos em outras canções. Na gravação, além do próprio Harrison, participaram figurões como o saxofonista Bobby Keys (que excursionava com os Rolling Stones) e o pianista Nicky Hopkins, entre outros.



Veja o vídeo de “Photograph”, gravado durante o (magnífico) Concert for George, de 2002, tributo realizado no Royal Albert Hall, em Londres, no exato dia em que Harrison completou um ano de falecimento:

terça-feira, novembro 29, 2016

Da série ‘Causos’: George Harrison e Ringo Starr


No dia em que George Harrison​ completa exatos 15 anos de falecimento, vamos relembrar uma passagem comovente, que ilustra a sua amizade com Ringo Starr​.

Em 2001, o ex-baterista dos Beatles decidiu fazer uma visita ao seu companheiro de banda — que já se encontrava em estágio terminal — em um hospital da Suíça. Em um determinado momento, Starr pediu desculpas e disse que precisava se retirar: iria para Boston acompanhar a filha, Lee, que se submeteria a uma cirurgia para retirar um tumor do cérebro — da qual, felizmente, se recuperou. 

Totalmente devastado pela doença, Harrison mal conseguia se mexer no leito de hospital. Mas, mesmo assim, perguntou a Ringo:

— Quer que eu vá com você?

E estava falando sério.

Starr revelou esse episódio em uma entrevista concedida em abril de 2015 à revista Rolling Stone. E não conseguiu conter as lágrimas.


sexta-feira, abril 22, 2016

Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘While My Guitar Gently Weeps’, com Prince


Prince e George Harrison (in memoriam), como artista solo, foram introduzidos no Hall da Fama do Rock And Roll em 2004. Na cerimônia, Prince acabou sendo escalado para participar do clássico beatle “While My Guitar Gently Weeps”, de autoria de George, na companhia de Tom Petty, Jeff Lynne e outros. Olívia Harrison, viúva do homenageado, só queria que os amigos do marido — o que não era o caso de Prince, que sequer chegou a conhecê-lo — participassem do tributo. Dhanny, seu filho, acabou a convencendo. Para nossa sorte.

Quando a canção começou, Petty e Lynne se revesaram nos vocais principais. Prince estava posicionado na lateral do palco, quase escondido, tocando guitarra base. As câmeras praticamente não o focalizavam. Para quem o conhecia, não restava dúvida que havia alguma coisa por trás de toda aquela “discrição”. Não deu outra.

Segundos antes do início do solo final — executado na gravação original, de 1968, por Eric Clapton —, Dhany lançou um sorriso malicioso para Prince, como se dissesse: “Manda ver”. E, literalmente roubando a cena, o americano brindou o público com um dos mais estupefacientes solos de guitarra de sua carreira. 

E, como ainda se precisasse, provou que merecia estar ali. Entre os grandes.


terça-feira, abril 23, 2013

Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘Something’, com Paul McCartney e Eric Clapton



A participação de Eric Clapton em duas faixas do trabalho mais recente de Paul McCartney, Kisses On The Bottom — guitarra solo em “Get Yourself Another Fool” e violão de nylon na estupenda “My Valentine” —, não foi a primeira colaboração entre as duas lendas [no detalhe].

Em 1968, Clapton gravou o (lancinante) solo de “While My Guitar Gently Weeps”, composição de George Harrison, lançada pelos Beatles no chamado Álbum Branco. E em 2002, no histórico Concert For George — que homenageava o autor de “Here Comes The Sun”, que falecera um ano antes —, a dupla executou uma versão fantástica de “Something”* , faixa de Abbey Road, de 1969.

Acompanhado apenas pelo ukelele — uma espécie de cavaquinho —, Paul inicia a canção, evocando a singela versão que fazia parte do roteiro de sua turnê Driving Rain. Somente na segunda parte entram Clapton e a banda, com um arranjo absolutamente fiel à gravação original. 

Sem exagero: o momento em que McCartney faz uma terça de voz para Clapton é provavelmente um dos mais belos e intensos de toda a história do pop. Uma verdadeira pororoca de gênios.



* Curiosidade: Frank Sinatra, que também regravou “Something”, se referia (equivocadamente) à canção como “a mais bela composição de Lennon e McCartney”.




Leia mais “Something” no perfil do blog no Facebook.




Veja o vídeo da (maravilhosa) versão de “Something” do Concert For George:


quarta-feira, dezembro 12, 2012

Ravi Shankar (1920 — 2012)



Morreu ontem (11), aos 92 anos, o maestro e (exímio) citarista Ravi Shankar [foto]. Ex-professor de cítara de George Harrison, foi decisivo na aproximação dos Beatles da música indiana. Reza a lenda que Harrison, em seu leito de morte — faleceu em 2001, vítima de câncer —, solicitou a presença de Shankar, para que este tocasse cítara no momento de seu desenlace.

Ravi Shankar era pai da cantora Norah Jones e da também citarista Anoushka Shankar.



Ouça “Farewell My Friend:


Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘Sea Dreamer’, Anoushka Shankar e Sting



Ravi Shankar era pai da cantora Norah Jones e da também citarista Anoushka Shankar

(“Ravi Shankar (1920 — 2012)”, dezembro de 2012)


Com uma discografia que já conta com seis títulos, Anoushka Shankar [na foto, ao centro] já é um nome bastante conhecido na música ocidental. Seu trabalho mais interessante até o momento, o quinto, foi gravado em parceria com o produtor Karsh Kale [o último, da esquerda para a direita]. Lançado em 2007, Breathing Under Water oferece uma instigante amálgama de eletrônica com sons indianos.

Breathing Under Water conta com a participação da meia-irmã de Anoushka, Norah Jones, em “Easy”, e de Sting*, na (belíssima) faixa “Sea Dreamer” — que nada mais é do que o tema instrumental que batiza o disco, letrado pelo ex-Police.



* Tendo nascido em uma cidade portuária — Newcastle, situada ao norte da Inglaterra —, Sting sempre foi um apaixonado pelo mar. Desde a infância, devorava romances sobre o assunto — como o clássico A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson. O tema, aliás (com o perdão do trocadilho), permeia várias de suas canções, como “Valparaiso”, “All This Time” e “The Pirate's Bride”, entre outras. Em uma entrevista, o músico confessou ter a impressão de que seu pai desejava que seu filho trabalhasse em alguma profissão ligada ao mar. “Sei que, de certa forma, o desapontei”, lamentou Sting.




Ouça “Sea Dreamer”, de Anoushka Shankar e Karsh Kale, com participação de Sting:




E veja o vídeo de “Your Eyes”, a (brilhante) participação de Anoushka no Concert For George, realizado no Royal Albert Hall, em Londres, no dia 29 de novembro de 2002 — exatamente um ano após o desaparecimento do ex-beatle George Harrison:


sexta-feira, junho 17, 2011

Da série São Bonitas as Canções: ‘Violet Hill’, do Coldplay

Violet Hill” foi o primeiro single [no detalhe, a capade Viva la Vida or Death And All His Friends . É considerada a primeira canção antibélica do Coldplay — embora o sentido da letra seja mais amplo do que apenas protestar contra a guerra...

Detalhe: no final do clipe, ao se jogar de costas sobre a neve, Chris Martin homenageia a famosa cena do filme Help!, dos Beatles, em que Paul, John, George e Ringo fazem a mesma coisa. E, de fato, “Violet Hill” soa bem Fab Four...


quarta-feira, dezembro 08, 2010

Três décadas sem John Lennon


Exatos 30 anos após o precoce desaparecimento de John Lennon [no detalhe], aos 40 anos de idade, todos os pormenores da vida do ex-Beatle já foram amplamente destrinchados. Sua infância sofrida. Seu temperamento difícil. Sua (nada discreta) relação com a esposa, Yoko Ono. Seu ativismo político. Seu brutal assassinato. E, principalmente, seu inestimável legado artístico.

Sendo assim, só nos resta, mais uma vez... homenagear a sua memória.



Quem souber dizer a exata explicação,
me diz como pode acontecer?
Um simples canalha mata um rei...
Em menos de um segundo
...”


(“Canção do Novo Mundo”, Beto Guedes e Ronaldo Bastos)




Nobody Told Me’, do álbum póstumo Milk and Honey, de 1984.





Instant Karma!’, seu terceiro single solo, editado em 1970. Foi composta e gravada no mesmo dia. E chegou às lojas apenas dez dias (!) depois...





Look at Me’, de primeiro álbum lançado por John após o fim dos Beatles, Plastic Ono Band, de 1970.





Jealous Guy’, de seu segundo álbum pós-Fab Four, Imagine, de 1971.





Oh My Love’, também de Imagine. Como podem perceber, a faixa tem a participação de George Harrison, na guitarra.