Na capa de seu álbum de estreia, Definitely Maybe [1994], o Oasis prestou a devida reverência a Burt Bacharach: no canto inferior esquerdo, há um quadro com a imagem do mestre do pop ainda jovem.
Blog de análises musicais, mas com eventuais abordagens mais informais –– pessoais, inclusive. Sejam bem-vindos.
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sábado, maio 12, 2018
quarta-feira, maio 16, 2012
Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘My Valentine’, de Paul McCartney
Depois de Michael Jackson — com “Black Or White”, “Remember The Time” e, principalmente, “Thriller” —, o videoclip extrapolou a sua função, a princípio, meramente promocional para se tornar, de maneira inconteste, uma forma de arte.
Um exemplo recente é “My Valentine”, uma das duas inéditas do (estupendo) Kisses On The Bottom [no detalhe, a capa], novo álbum de Paul McCartney, que chegou às prateleiras em fevereiro deste ano. No vídeo, Natalie Portman e Johnny Depp “interpretam” a letra da canção, utilizando a linguagem dos sinais.
Embora aparentemente simples, a ideia não poderia ter sido mais brilhante — não somente do ponto de vista poético, mas, sobretudo, por aproximar a faixa daqueles que, infelizmente, estão privados de ouvi-la.
***
Em entrevista recente, Paul McCartney revelou que a inspiração para “My Valentine” surgiu durante uma viagem de férias ao Marrocos, quando uma frase pronunciada pela sua atual esposa, Nancy Shevell, acabou se transformando no primeiro verso da música: “E se choveu? / Não nos importamos”.
Na ocasião, McCartney sentou em um antigo piano do hotel em que o casal estava hospedado e, segundo ele, “a canção saiu praticamente de uma só vez”.
***
Curiosidade: apesar de a gravação contar com a (impecável) participação de ninguém menos que Eric Clapton no violão de nylon, é realmente Johhny Depp quem executou, no vídeo, o solo de violão. Para quem não sabe, o ator também é músico, tendo, entre outras colaborações, tocado slide guitar em “Fade-In-Out”, faixa do terceiro álbum do Oasis, Be Here Now, de 1997.
terça-feira, julho 26, 2011
‘The Death Of You And Me’: a primeira inédita solo de Noel Gallagher
Cinco meses após o lançamento de Different Gear, Still Speeding, CD de estreia do Beady Eye, banda de Liam Gallagher, chegou a vez de Noel Gallagher [foto].
O irmão mais velho lançou ontem, 25, o primeiro clipe de sua carreira solo. A (ótima) “The Death Of You And Me” soa bem Oasis — o que é absolutamente natural, visto que, sendo o principal compositor, Noel era a “alma” da banda. E, a julgar por esta faixa, sua nova empreitada tem tudo para dar certo.
Em recente entrevista coletiva, o músico britânico assumiu que suas novas canções podem guardar alguma semelhança com o som do Oasis, sim. Mas frisou:
— Não tem nenhum solo de guitarra até a sexta música.
Com um clima western, o vídeo conta a estória de uma sonhadora garçonete de um restaurante de beira de estrada. O single, entretanto, sairá somente no dia 22 de agosto.
O primeiro álbum solo de inéditas, Noel Gallagher's High Flying Birds, está previsto para chegar às lojas em 17 de outubro, através de seu selo, Sour Mash Records. Após o lançamento da bolacha, Gallagher sairá em turnê. E prometeu tocar várias de seu antiga banda.
Detalhe: na mesma coletiva, Noel revelou que tem mais um disco pronto. Ainda sem título, o trabalho foi gravado em parceria com o grupo psicodélico Amorphous Androgynous. E será lançado no ano que vem.
Veja o vídeo de ‘The Death Of You And Me’:
terça-feira, setembro 01, 2009
Noel Gallagher joga a toalha: será o fim do Oasis?

Em nota publicada no site oficial da banda, Noel explica:
– É com alguma tristeza e grande alívio que digo a vocês que deixo o Oasis hoje à noite. As pessoas vão escrever e dizer o que elas quiserem, mas simplesmente não posso continuar trabalhando com Liam nem mais um dia.
O imbrólio aconteceu minutos antes do show a ser realizado no festival Rock in Seine, nos arredores de Paris. Noel pediu desculpas aos fãs pelo cancelamento da apresentação.
O Oasis se encontrava na turnê que promovia o disco mais recente da banda, Dig Out Your Soul. Ainda que o Noel fosse o principal compositor do grupo – autor de sucessos como “Don't Look Back In Anger”, “Wonderwall” e muitas outras –, a imprensa britânica afirma que o Oasis prosseguirá suas atividades. Mesmo sem ele.
Não é primeira vez que ocorre um conflito dessas proporções: em 2000, após uma briga com Liam, Noel também abandonou a banda no meio de uma turnê europeia.
Aguardemos os próximos capítulos...
* Na matéria de questão, coincidentemente, dou a minha modesta opinião sobre a (provável) carreira solo de Noel Gallagher. E sobre o seu irmão, Liam...
segunda-feira, agosto 03, 2009
Cristiano Ronaldo: craque. De boca fechada

Esbanjando “humildade” e campeão em proferir frases infelizes – como “o primeiro, o segundo e terceiro melhor jogador do mundo sou eu” e “realmente valho o que o Real Madrid pagou pelo meu passe”, entre outras –, o apoiador português dessa vez se meteu a falar sobre música:
– Liverpool tem os Beatles e o Manchester tem o Oasis. Acho que temos a melhor banda. Uma das coisas que eu vou sentir falta da cidade é o Oasis. Talvez eu possa convidá-los para um jogo do Real contra o Barcelona. E eles fariam um pequeno show em Madri.
Quando CR7 crescer, certamente irá preferir o uísque paraguaio ao escocês...
***

– Existe realmente apenas um Ronaldo [Nota do blog: para saber a que Noel se refere, clique aqui]. Sempre desconfiei que ele tinha bom gosto musical. Aceito a oferta dele em me dar ingressos para assistir Real e Barcelona. Mas acho difícil ele conseguir pagar a gente por um concerto.
A resposta (malcriada) do português não demorou:
– Se Noel ou Liam [Nota: o vocalista do Oasis] quiserem, é só me ligar ou avisar a vocês [jornalistas] quanto eles cobram por um concerto privado. Mas acho que não deve ser tão caro, não é? Afinal, eles não são o Ricky Martin.
E ainda teve mais:
– Se eles [o Oasis] acham que não podemos [pagar], então devem vir aqui no estacionamento do CT do Real Madrid e ver alguns dos carros. Se eu explicar o quão bom é o Oasis, meus companheiros não vão se importar em gastar o dinheiro deles. Penso, inclusive, que o Kaká vai adorá-los. Ele tem bom gosto.
* Curiosidade: ironicamente, Cristiano Ronaldo jogava no Manchester United, arquirrival do Manchester City – clube para o qual Noel Gallagher torce.
segunda-feira, maio 18, 2009
Liam Gallagher: entrevista

Sem esboçar um único sorriso durante toda a entrevista, o inglês revelou o lado bom de uma turnê mundial (“obviamente, a música”). E o ruim:
- Estar em uma banda com o meu irmão.
Liam confessou que não gosta de “passar o som” – justamente o que a banda fazia no momento da entrevista:
– A minha voz não aguenta mais do que as duas horas de um show. Simplesmente não posso ficar cantando o dia inteiro.
Admitiu também que não gosta dos remixes* de faixas do Oasis:
– Na minha opinião, os singles deveriam trazer “lados B” - ou seja, faixas inéditas. Não gosto de remixes. Prefiro a nossa própria maneira de fazer as coisas.
Por fim, comentou os boatos sobre o fim do Oasis (“não vou ficar em casa chorando”), e rejeitou a ideia de um CD solo:
– Eu poderia fazer isso, mas não quero. Estou no Oasis. Se eu for virar artista solo, não tem mais Oasis, sacou? Alguém tem que ficar aqui segurando as pontas.
Parte da entrevista pode ser vista no site do Bastidores.
* Babaquice dele. O My Space da banda, por exemplo, traz dois bons remixes de “Falling Down” - um feito pelo Prodigy e o outro pelo DJ Twiggy. Confira aqui.
sexta-feira, maio 15, 2009
O encontro de Nilmar e Noel Gallagher
O golaço de Nilmar contra o Corinthians rendeu ao jovem atacante do Internacional um encontro com Noel Gallagher, guitarrista do Oasis.
A banda inglesa realizava a passagem de som para o show no ginásio Gigantinho – que faz parte do complexo do Beira-Rio –, e fez questão de conhecer o atleta. Nilmar, ainda de roupa de treino e chuteiras, foi levado à presença de Noel pela assessoria de imprensa do Inter.
O músico, surpreso ao ver Nilmar, o chamou de “o garoto do gol incrível”. E o atacante, gentilmente, distribuiu camisas do Internacional para todos os integrantes do grupo.
No final do encontro, Noel Gallagher pediu para Nilmar jogar no Manchester City...
A banda inglesa realizava a passagem de som para o show no ginásio Gigantinho – que faz parte do complexo do Beira-Rio –, e fez questão de conhecer o atleta. Nilmar, ainda de roupa de treino e chuteiras, foi levado à presença de Noel pela assessoria de imprensa do Inter.
O músico, surpreso ao ver Nilmar, o chamou de “o garoto do gol incrível”. E o atacante, gentilmente, distribuiu camisas do Internacional para todos os integrantes do grupo.
No final do encontro, Noel Gallagher pediu para Nilmar jogar no Manchester City...

Noel Gallagher pediu a Nilmar: “Por favor, vá jogar no Manchester City...”
quarta-feira, maio 13, 2009
O blog de Noel Gallagher
Depois de comparar o Oasis a uma “nau sem rumo” e ter previsto que, ainda durante essa turnê, uma “tempestade de merda” estaria por vir, o guitarrista Noel Gallagher elogiou o público carioca em seu blog no My Space:
- Esses shows estão ficando simplesmente melhores e melhores. Não esperava que pudesse ser melhor que o Peru, Argentina e Chile, mas (...) o show do Rio foi uma das melhores noites de todos os tempos! Plateia magnífica. Suponho que ninguém deveria esperar menos do que isso dos brasileiros.
Espirituoso como sempre, Gallagher ainda falou sobre a sua estadia no Copacabana Palace, no seguinte à apresentação:
- E, como se não bastasse, passei o dia inteiro em uma piscina virtualmente deserta, bem em frente à praia. Ressaca. Sozinho. E pessoas bonitas jogando vôlei na piscina (...). São dias assim que me deixam orgulhoso de ter ensaiado tanto com a minha guitarra quando eu era adolescente...
E revelou a sua expectativa para o show do dia seguinte, em São Paulo (ocorrido no dia 09, sábado):
- Amanhã, São Paulo. Lar de de Robinho e Elano. SOMOS TORCEDORES DO CITY*...
* Para saber a que Noel se refere, clique aqui.
- Esses shows estão ficando simplesmente melhores e melhores. Não esperava que pudesse ser melhor que o Peru, Argentina e Chile, mas (...) o show do Rio foi uma das melhores noites de todos os tempos! Plateia magnífica. Suponho que ninguém deveria esperar menos do que isso dos brasileiros.
Espirituoso como sempre, Gallagher ainda falou sobre a sua estadia no Copacabana Palace, no seguinte à apresentação:
- E, como se não bastasse, passei o dia inteiro em uma piscina virtualmente deserta, bem em frente à praia. Ressaca. Sozinho. E pessoas bonitas jogando vôlei na piscina (...). São dias assim que me deixam orgulhoso de ter ensaiado tanto com a minha guitarra quando eu era adolescente...
E revelou a sua expectativa para o show do dia seguinte, em São Paulo (ocorrido no dia 09, sábado):
- Amanhã, São Paulo. Lar de de Robinho e Elano. SOMOS TORCEDORES DO CITY*...
* Para saber a que Noel se refere, clique aqui.
segunda-feira, maio 11, 2009
‘Dig Out Your Soul’

Estranhei a não-inclusão de “Bag It Up” e “The Turning”, justamente as duas primeiras do CD. São faixas fortes, que certamente funcionariam melhor ao vivo do que a supracitada “Ain't Got Nothing”.
Leia a resenha de Dig Out Your Soul – e veja os vídeos dos três primeiros singles do álbum – clicando aqui.

A foto do set list, surrupiada (tomada “emprestada” sem pedir) do blog Jam Sessions...
‘Bag It Up’
E por falar em “Bag It Up”: no ano passado, o semanário inglês NME, em parceria com o selo Big Brother Recordings, promoveu um concurso de covers do Oasis, batizado de Dig Out Your Soul Songs. O autor da melhor versão teria direito de assistir a um show da banda dos irmãos Gallagher na cidade que escolhesse, além de conhecer todos os integrantes.
E os vencedores foram os brasileiros Dennis Guedes, 17 anos (violão), e o primo Tiago Carneiro, 16 (voz e pandeiro), que formam a dupla The Outs!. Moradores do bairro de Vila Valqueire, zona norte do Rio, eles tocaram “Bag It Up” de forma impecável, encantando o próprio Noel Gallagher. E escolheram assistir o show do Oasis em Wembley.
Se alguém dissesse que esses garotos eram de Birmingham, muita gente acreditaria...
Ouça a gravação original de “Bag It Up”...
...e veja o vídeo da (excelente) versão da dupla The Outs!:
E os vencedores foram os brasileiros Dennis Guedes, 17 anos (violão), e o primo Tiago Carneiro, 16 (voz e pandeiro), que formam a dupla The Outs!. Moradores do bairro de Vila Valqueire, zona norte do Rio, eles tocaram “Bag It Up” de forma impecável, encantando o próprio Noel Gallagher. E escolheram assistir o show do Oasis em Wembley.
Se alguém dissesse que esses garotos eram de Birmingham, muita gente acreditaria...
Ouça a gravação original de “Bag It Up”...
...e veja o vídeo da (excelente) versão da dupla The Outs!:
sábado, maio 09, 2009
Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘Live Forever’, do Oasis

Lançada no primeiro álbum da banda, Definitely Maybe (1994), “Live Forever” é, de fato, uma bela faixa. Por sinal, é a canção do Oasis da qual mais gosto. E me emociona até os dias de hoje.
É óbvio que nada nem ninguém “vive para sempre”. Mas, como licença poética, é simplesmente perfeito.
* Na minha opinião, Liam não consegue mais cantá-la ao vivo, por causa de seus (inúmeros) tons agudos. Simples assim...
‘Don't Believe the Truth’ (2)

Mas, sinceramente, eu não. Embora tardiamente, descobri que o disco é muito bom. Aliás, podemos considerá-lo o início da “reabilitação artística” da banda.
Inclusive, falei sobre isso aqui.
Oasis: ao vivo no Rio

O Oasis [no detalhe] realizou anteontem, no Citibank Hall, Rio de Janeiro, o primeiro show da turnê Dig Out Your Soul por terras brasileiras. Oito mil pessoas estiveram presentes.
Curvado diante do microfone, quase sempre com as mãos para trás – ou no bolso –, o vocalista Liam Gallagher mostrou a sua marra habitual. Até aí, nenhuma novidade. Surpreendente foi constatar como o sujeito está cantando mal ao vivo. As notas agudas dos discos do Oasis? Esqueça. No palco, o cara simplesmente não consegue alcançar...
Sorte dele é ter ao lado um autor como Noel Gallagher. O irmão mais velho é o grande responsável pela respeitável coleção de faixas do Oasis – não necessariamente hits. O repertório não nos deixa mentir: teve, entre outras, “Supersonic”, “Songbird”, “Slide Away” e, claro, “Wonderwall”.
E os ingleses ainda se deram ao luxo de deixar de fora, por exemplo, “Don't Go Away”, “All Around The World” (ambas do renegado álbum Be Here Now, 1997), “Acquiesce” e, pasmem, “Live Forever” – a grande lacuna da noite.
Do ponto de vista instrumental, a banda não inventou moda. E se deu bem. Apenas o básico feijão-com-arroz do rock n'roll – e com competência, diga-se de passagem. Destaque para a bela versão intimista de “Don't Look Back In Anger”, provavelmente o melhor momento do show.
Repertório:
“Fuckin' In the Bushes (intro)” [Standing On The Shoulder Of Giants, 2000]
“Rock'n'Roll Star” [Definitely Maybe, 1994]
“Lyla” [Don't Believe the Truth, 2005]
“The Shock of the Lightning” [Dig Out Your Soul, 2008]
“Cigarettes & Alcohol” [Definitely Maybe, 1994]
“The Meaning of Soul” [Don't Believe the Truth, 2005]
“To Be Where There's Life” [Dig Out Your Soul, 2008]
“Waiting for the Rapture” [Dig Out Your Soul, 2008]
“The Masterplan” [The Masterplan, 1998]
“Songbird” [Heathen Chemistry, 2002]
“Slide Away” [Definitely Maybe, 1994]
“Morning Glory” [(What's The Story) Morning Glory, 1995]
“Ain't Got Nothing'” [Dig Out Your Soul, 2008]
“The Importance of Being Idle” [Don't Believe the Truth, 2005]
“I'm Outta Time” [Dig Out Your Soul, 2008]
“Wonderwall” [(What's The Story) Morning Glory, 1995]
“Supersonic” [Definitely Maybe, 1994]
Bis:
“Don't Look Back in Anger” [(What's The Story) Morning Glory, 1995]
“Falling Down” [Dig Out Your Soul, 2008]
“Champagne Supernova” [(What's The Story) Morning Glory, 1995]
“I Am the Walrus” [The Masterplan, 1998]
Veja a bela versão de “Don't Look Back In Anger”:
segunda-feira, janeiro 26, 2009
City, o ‘novo rico’ de Manchester
“(...) É provável que a carreira dos dois ilustres torcedores do Manchester City se beneficie bastante desse disco. (...)”
Com apenas dois títulos ingleses (das temporadas 1936/37 e 1967/68) em toda a sua história, o Manchester City sempre foi considerado o “primo pobre” do Manchester United. Mas isso até o ano passado, quando o Abu Dhabi United Group comprou o clube, que passou a ser o mais rico do mundo - assim, da noite para o dia.
O xeque Sulaiman Al-Fahim, dono do Abu Dhabi – e, obviamente, também do Manchester City -, é proprietário de uma das maiores refinarias de petróleo dos Emirados Árabes. A fortuna desse cidadão está avaliada em mais de um trilhão de dólares – algo em torno de dois trilhões e meio (!) de reais.
Em agosto, o City conseguiu contratar o atacante Robinho, ex-Santos e Real Madrid. E, há cerca de quinze dias, fez uma proposta de 243 milhões de libras (cerca de 840 milhões de reais) para que Kaká também assinasse com os Sky Blues. O craque milanista, entretanto, não aceitou a oferta.
É claro que Noel Gallagher, bem ao seu estilo, não poderia deixar de comentar a compra do City pelo xeque Al-Fahim:
- Sempre achei que 40 anos de fidelidade seriam recompensados de alguma forma. Sempre soube que chegaria o dia em que superaríamos todos os adversários. Mas devo admitir que não imaginei que aconteceria desta forma.
***
Curiosidade: o Oasis já recusou inúmeras propostas para se apresentar em Old Trafford, o estádio do rival Manchester United.
***
Robinho, por sinal, deu um show de humildade em entrevista concedida 30 dias após a sua chegada ao City:
***
Ah, sim: no detalhe, a camisa do City. Como colecionador inveterado de camisas de futebol, tenho uma igualzinha. Número 10, do Robinho. (Que escolha eu tinha? Não havia outra...)
(“Oasis: Grata Surpresa”, International Magazine nº 147, dezembro de 2008)

O xeque Sulaiman Al-Fahim, dono do Abu Dhabi – e, obviamente, também do Manchester City -, é proprietário de uma das maiores refinarias de petróleo dos Emirados Árabes. A fortuna desse cidadão está avaliada em mais de um trilhão de dólares – algo em torno de dois trilhões e meio (!) de reais.
Em agosto, o City conseguiu contratar o atacante Robinho, ex-Santos e Real Madrid. E, há cerca de quinze dias, fez uma proposta de 243 milhões de libras (cerca de 840 milhões de reais) para que Kaká também assinasse com os Sky Blues. O craque milanista, entretanto, não aceitou a oferta.
É claro que Noel Gallagher, bem ao seu estilo, não poderia deixar de comentar a compra do City pelo xeque Al-Fahim:
- Sempre achei que 40 anos de fidelidade seriam recompensados de alguma forma. Sempre soube que chegaria o dia em que superaríamos todos os adversários. Mas devo admitir que não imaginei que aconteceria desta forma.
***
Curiosidade: o Oasis já recusou inúmeras propostas para se apresentar em Old Trafford, o estádio do rival Manchester United.
***
Robinho, por sinal, deu um show de humildade em entrevista concedida 30 dias após a sua chegada ao City:
- Eu já sou um deus aqui, e ainda não fiz nada!
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Ah, sim: no detalhe, a camisa do City. Como colecionador inveterado de camisas de futebol, tenho uma igualzinha. Número 10, do Robinho. (Que escolha eu tinha? Não havia outra...)
‘Don't Believe The Truth’
“(...) Três anos após Don't Believe The Truth – um disco bem interessante, aliás –, o Oasis não apenas confirma a curva ascendente como também se supera em Dig Out Your Soul, seu sétimo álbum de estúdio. (...)”
(“Oasis: Grata Surpresa”, International Magazine nº 147, dezembro de 2008)
Antes de escrever uma resenha sobre um determinado álbum, tenho por norma ouvir também o CD anterior da respectiva banda ou artista. Dessa forma, tenho mais parâmetros para saber se o trabalho em questão traz uma nova “proposta” ou mantém o padrão de seu antecessor.
Portanto, ao escrever a resenha de Dig Out Your Soul, a nova bolacha do Oasis [ver cinco posts abaixo], parei para ouvir novamente Don't Believe The Truth [capa à direita], o penútimo de inéditas da banda inglesa.
Lembro com exatidão que, na ocasião de seu lançamento (2005), não dei muita bola. Devo ter escutado duas, no máximo três vezes. Reconheço que, após uma sucessão de CDs fracos, o Oasis estava totalmente desacreditado para mim.
Mas, ouvindo hoje, confesso que o álbum soa bem melhor. Repleto de bons momentos como “Guess God Thinks I'm Abel”, “Love Like A Bomb” e a balada cortante “Let There Be Love”, podemos considerar Don't Believe The Truth o prenúncio de um disco bem-resolvido como Dig Out Your Soul.
Não por acaso, duas faixas desse trabalho – “Lyla” e “The Importance Of Being Idle” – foram inclúidas em Stop The Clocks, a única compilação editada pelo grupo [ver dois posts abaixo].
(“Oasis: Grata Surpresa”, International Magazine nº 147, dezembro de 2008)

Portanto, ao escrever a resenha de Dig Out Your Soul, a nova bolacha do Oasis [ver cinco posts abaixo], parei para ouvir novamente Don't Believe The Truth [capa à direita], o penútimo de inéditas da banda inglesa.
Lembro com exatidão que, na ocasião de seu lançamento (2005), não dei muita bola. Devo ter escutado duas, no máximo três vezes. Reconheço que, após uma sucessão de CDs fracos, o Oasis estava totalmente desacreditado para mim.
Mas, ouvindo hoje, confesso que o álbum soa bem melhor. Repleto de bons momentos como “Guess God Thinks I'm Abel”, “Love Like A Bomb” e a balada cortante “Let There Be Love”, podemos considerar Don't Believe The Truth o prenúncio de um disco bem-resolvido como Dig Out Your Soul.
Não por acaso, duas faixas desse trabalho – “Lyla” e “The Importance Of Being Idle” – foram inclúidas em Stop The Clocks, a única compilação editada pelo grupo [ver dois posts abaixo].
quarta-feira, janeiro 21, 2009
‘Stop The Clocks’, a coletânea ‘esquisita’ do Oasis
“(...) No intervalo entre o atual e o anterior, rolou a coletânea ‘esquisita’ Stop The Clocks, de 2006. (...)”
Já Stop The Clocks [à direita], do Oasis, é uma coletânea “esquisita” pelo fato de que o grupo – possivelmente invocando a chamada “sabedoria de vinil” – lançou dois CDs com apenas 45 minutos* de música em cada (!). Mas não só isso.

(“Oasis: Grata Surpresa”, International Magazine nº 147, dezembro de 2008)

O terceiro álbum, Be Here Now, foi solenemente ignorado nessa compilação, talvez pelo trauma de o mesmo ter iniciado um período de vacas magras para o Oasis. Desta forma, ficaram de fora hits como “Don't Go Away”, “D'You Know What I Mean?”, “All Around The World” e “Stand By Me”.
Na ocasião de lançamento de Stop The Clocks, Noel Gallagher [abaixo], guitarrista da banda, saiu-se com essa: “Esse não é um disco com os ‘maiores sucessos’ e, sim, com aquelas que nós consideramos as melhores músicas”. Então tá.

* A capacidade de armazenamento de um CD chega, tranquilamente (N. do E.: de acordo com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, goodbye, trema), a 75 minutos. Ou seja, esses caras surrupiaram de seus fãs exatamente uma hora (!) de música – 30 minutos em cada disco. Cadê o PROCON?
quarta-feira, julho 23, 2008
Oasis: disco novo

As gravações do álbum foram realizadas no lendário estúdio Abbey Road, com mixagens em Los Angeles. A produção foi de Dave Sardy, que trabalhou com o grupo no último disco de inéditas, Don't Believe The Truth, de 2005 – no qual, pensando bem, há duas faixas até bem interessantes, “Lyla” e “The Importance Of Being Idle”.
O primeiro single chama-se “The Shock Of The Lightning” e será lançado na Inglaterra uma semana antes do álbum.
Mais Oasis: “The Masterplan”

Duvida? Basta comparar “Acquiesce”, o lado B, com a faixa que, teoricamente (eu disse: “teoricamente”), puxava o compacto, “Some Might Say”. Ou então “Going Nowhere”, com seus metais e cordas bacharachianas – colocando em prática a conexão proposta na capa de Definitely Maybe, 1994, o primeiro trabalho da banda –, que supera, de longe, o seu lado A, “Stand By Me”.
Isso sem contar a fodona “Rockin' Chair” (não sei como essa não se tornou um hit) que coloca o seu lado A, “Roll With It”, simplesmente no chinelo.
Se você não conhece o álbum, procure ouvir. E depois me diga aqui o que você achou, OK?
Oasis: pequeno imbróglio

Entretanto, considerando a educação com que todos, sem exceção, se manifestaram, eu não poderia deixar de responder. (Mensagens deselegantes? Sequer leio até o final. Deleto logo.)
Bem, antes de qualquer coisa – embora, na resenha, eu tenha dado a entender justamente o contrário –, devo dizer que gosto do Oasis. Verdade. Sempre achei o Noel Gallagher um bom compositor (o verso inicial de “Supersonic”, que ainda considero uma puta faixa, está citado lá no meu Orkut). Afinal, ele escreveu belas canções como “D'You Know What I Mean?”, “Don't Go Away” e a linda “Live Forever”, sem contar as manjadas (mas infalíveis) “Champagne Supernova”, “Don't Look Back In Anger” e “Wonderwall”, entre outras.
(Até confesso que, por ter citado a banda no tal artigo, tive vontade de ouvir os discos, depois de tanto tempo. E assim o fiz.)
Mas o que eu gostaria de perguntar a essas pessoas que escreveram se queixando é o seguinte: por acaso, o Oasis correspondeu à expectativa que vocês certamente tinham na banda circa 1996, fase (What's The Story) Morning Glory?
Vocês me desculpem, mas a minha, não. Naquela época, imaginava que eles iriam bem mais longe - o que, infelizmente, acabou não se concretizando. E foi basicamente isso o que eu dizer quando os citei na matéria do The Feeling.
De qualquer forma, para relembrar os “bons tempos” (ih... será que isso vai irritar o pessoal de novo?), vejam aqui os videos de...
...“Supersonic”...
...“Live Forever”...
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