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sábado, junho 11, 2011

Valeu, Pet!

                      
Durante os 45 minutos em que atuou em sua partida de despedida — no dia 05 de junho, contra o Corinthians, no Engenhão —, Petkovic [foto] provou que, mesmo aos 38 anos de idade, tinha condições de jogar, pelo menos, até o final do ano. E encerrar sua carreira com a dignidade que merece.

Mas, enfim, o futebol tem dessas coisas...

Ao marcar, em 2001, contra o Vasco, aos 43 minutos do segundo tempo, o gol que deu o tricampeonato carioca ao Flamengo, o meia conseguiu o que parecia absolutamente improvável: fazer com que um sérvio entrasse em definitivo para a história do clube de maior torcida do Brasil, o chamado “País do Futebol”.

Em 2009, retornou à Gávea completamente desacreditado. E acabou sendo peça fundamental na conquista do hexacampeonato brasileiro [saiba mais aqui e aqui].

Dejan Petkovic é, sem dúvida, um dos maiores ídolos rubro-negros. Ouso dizer que, abaixo de Zico, ele é ‘o cara’.

Clichê dos clichês — porém verdadeiro: o homem passa, mas o mito permanece. Valeu, Pet!


quinta-feira, janeiro 13, 2011

Da série ‘Só Para Constar’: Zico

Só para constar: além de ser o maior ídolo da história do Flamengo — e de ter sido tão maltratado enquanto ocupou o cargo de Diretor de Futebol do clube —, foi Zico que iniciou as negociações para trazer Ronaldinho Gaúcho para a Gávea.

Contudo, naquele momento, o Galinho esbarrou na negativa do Milan, clube no qual Ronaldinho atuava. Mas a semente estava plantada...


sexta-feira, março 12, 2010

Campeonato Brasileiro de 1987: entenda o caso

Em 1987, devido a problemas financeiros e administrativos, a CBF anunciou publicamente que não tinha condições de realizar o campeonato brasileiro daquele ano.

Sendo assim, o Clube dos Treze, formado pelos maiores clubes do país, decidiu fazer, por conta própria, o campeonato nacional daquele ano, com o aval da CBF – o que evitaria sanções da parte da FIFA.

O resultado foi a Copa União, um retumbante sucesso: somente jogos entre grandes equipes, todos com “casa cheia”.

Com a competição em andamento, a CBF – observando o êxito da empreitada – decidiu “meter a colher”, criando novas regras: os dois primeiros colocados do chamado Módulo Verde (equivalente à primeira divisão) disputariam o título nacional com os vencedores do Módulo Amarelo (que correspondia à segunda divisão).

Na reunião que tratou dessa questão, o Clube dos Treze foi representado por um certo presidente do Vasco – cujo nome recuso-me a pronunciar –, que... concordou com este disparate (!).

No entanto, Flamengo e Internacional (RS) – campeão e vice da Copa União [no detalhe, Zico erguendo a taça] – recusaram-se a jogar com os dois clubes do Módulo Amarelo. E foram derrotados por W.O.

Sendo assim, Sport Recife e Guarani (SP) foram considerados, respectivamente, campeão e vice de 1987.


***


Em dezembro do ano passado, durante a festa do Brasileirão, o meia Hernanes, do São Paulo, deu a sua... er, “relevante” opinião sobre o assunto:

– Para mim, o Flamengo é penta. Hexa, só o São Paulo.

No mesmo evento, Roberto Dinamite – que será sempre lembrado como o dirigente que estava no poder quando o Vasco foi rebaixado – fez coro:

– O que vale é o que a CBF diz.

Fica a dúvida: será que os dois profissionais citados acima apreciaram que seus clubes disputassem o título nacional contra um clube da segunda divisão? Aliás, qual torcedor – seja de que clube – concordaria com um descalabro desses?

Cartas para a redação.

terça-feira, dezembro 08, 2009

Andrade: serenidade tipicamente mineira

O mais importante para a conquista do título foi a permanência do Andrade.”

(Zico, maior ídolo da história rubro-negra, atual técnico do Olympiakos, da Grécia)


O Galinho tem toda a razão: grande parte do mérito do hexacampeonato tem que ser dada a Andrade [foto].

Quando Cuca – que tinha problemas de relacionamento com vários jogadores – foi demitido, o ex-volante assumiu interinamente o time, embora sob desconfiança da diretoria do clube.

Efetivado no comando técnico, Andrade cativou os atletas com sua serenidade tipicamente mineira – ele nasceu em Juiz de Fora. E o elenco passou a “correr por ele”, nas palavras do lateral Léo Moura.


***


Curiosidade: o Flamengo conquistou anteontem o hexacampeonato brasileiro. E a camisa que Andrade usava nos tempos de jogador era justamente a de número seis...

sexta-feira, outubro 23, 2009

Flamengo: a revista

Seguindo o exemplo de clubes como F. C. Porto, Manchester United e Barcelona, o Flamengo acaba de lançar a sua revista oficial [no detalhe].

Com periodicidade mensal, trata-se – independentemente de preferências clubísticas – de um produto realmente caprichado. E que, obviamente, agradará em cheio aos torcedores rubro-negros.

Os destaques da primeira edição são: uma reveladora entrevista com Adriano, que fala sobre o seu retorno ao Brasil; inaugurando a série “Heróis”, o eterno ídolo Zico, claro; reportagem com o goleiro Júlio César, atualmente na Inter de Milão, que relembra o seu período na Gávea; direto da divisões de base do clube, o perfil do promissor Matheus, filho da tetracampeão Bebeto; e também a coluna de Arthur Muhlenberg, dono do hilário Urublog.

Já nas bancas.

sexta-feira, junho 19, 2009

Zico: piada involuntária


O Flamengo era um assunto inevitável na entrevista que Zico [foto] concedeu ao jornal Extra no campo de seu clube, o CFZ, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.

O maior ídolo da história rubro-negra – atual técnico do CSKA, da Rússia – ponderou sobre o momento conturbado que o clube atravessa:


Não é hora de crucificar ninguém. Fazer isso agora seria o mesmo que empurrar bêbado ladeira abaixo.”


Mesmo em seus tempos de jogador, o Galinho de Quintino sempre evitou polêmicas na imprensa. Mas que a declaração soou como piada involuntária, ah, soou. Eu mesmo dei risada quando li...

segunda-feira, junho 02, 2008

Zico. Eterno.

Zico protagonizou momentos incríveis que ficarão impressos na minha memória para sempre. E certamente na de milhares de amantes de futebol - não necessariamente torcedores do Fla.

Como o gol de meia bicicleta contra a Nova Zelândia, na Copa do Mundo da Espanha, em 1982. Ou o golaço que marcou depois de entrar na área adversária driblando até o goleiro, em amistoso pela Seleção contra a Escócia, em 1986.

Esses dois lances que citei - e outros mais - estão nesse video do You Tube que você pode conferir aqui:

“O Dia em que me Tornei Flamenguista”


E por falar em Skank: no site oficial do quarteto das Alterosas, há a informação de que o vocalista Samuel Rosa acaba de lançar um livro [leia a notícia aqui].

Na série O Dia em que me Tornei..., autores explicam os motivos que os levaram a torcer por seus respectivos clubes de coração. Depois de livros assinados, entre outros, pelo ator e diretor Selton Mello (sobre o São Paulo) e pelo jornalista esportivo Mauro Beting (sobre o Palmeiras), chegou a vez de Samuel contar como começou o seu apreço pelo Cruzeiro.

De minha parte, confesso que seria impossível escrever um livro sobre esse tema. Digo isso porque o relato de como tornei-me flamenguista não ocuparia, nem de longe, um livro inteiro. A bem da verdade... sequer um artigo. Posso resumir a questão em apenas dois parágrafos.

Não me recordo o dia exato. Mas, na minha tenra idade de seis, sete anos, decidi que seria um torcedor do Flamengo no exato momento em que vi jogar no time rubro-negro um craque espetacular chamado... Zico [foto].

Pronto: para mim, isso foi o suficiente. “Esse é o meu time. O time em que joga o Zico.” Simples assim. E a minha paixão pelo clube, obviamente, perdura até os dias de hoje.

É complicado dizer esse tipo de coisa, mas... se o Galinho de Quintino fosse um jogador do Fluminense naquela ocasião, haveria possibilidade de hoje eu ser Tricolor...