“O verso final passa uma mensagem... anarquista, digamos assim: ‘Se é algo que não podemos comprar / deve haver um outro jeito...’”
Convencionou-se definir Anarquismo [no detalhe, o símbolo da ideologia] da maneira mais simplista: como “baderna”. Ledo engano.
O Anarquismo prega, na verdade, a total “ausência de governo”. Ou seja, “se hay gobierno, soy contra”. Não confundir, entretanto, com “ausência de ordem”.
É uma filosofia absolutamente utópica, eu sei. Afinal, a sociedade jamais deixará de ter algum tipo de... er, “autoridade”. O que, convenhamos, é uma amostra clara da incompetência dos seres humanos — que sempre precisam que alguém lhes diga o que fazer. Todavia, não deixa de ter... algum sentido...
Se somos todos biologicamente iguais, por que raios alguns têm “poder” sobre a esmagadora maioria? Pensem nisso.