Raimundo Fagner - que está de CD novo, Fortaleza, o 34º de sua carreira - concedeu entrevista à revista Quem dessa semana. E não poupou declarações contundentes: entre outras coisas, falou sobre a própria importância para a música brasileira ("sou a figura mais revolucionária da música do país. Sou tão importante quanto a Bossa Nova, a Tropicália e a Jovem Guarda. (...) Invadi novas áreas, cheguei com canções de boa qualidade, boa poesia e verdade. Fui mais agregador do que a panelinha dos baianos. Aquilo era uma turma. Bethânia só elogia Caetano, que só elogia Gil, que só elogia Gal. E todos eles se odeiam").
O cearense aproveitou também para criticar a visão - equivocada, segundo afirmou - da Rede Globo sobre o país ("Para a Globo, a trilha sonora do Brasil é a bossa nova do Rio. Não há quem agüente! A obra de Tom Jobim é revirada diversas vezes todo ano, em qualquer horário. O Brasil não é o Tom Jobim").
E não fugiu a perguntas sobre sua sexualidade: "Sexo é diferente de amor. É uma coisa livre. Se for para acontecer, que seja assim. Entre homens e mulheres, prefiro mulheres. Mas das boas."
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