Quiseram os deuses do futebol que, na mesma semana em Petkovic encerrou sua carreira, Ronaldo Fenômeno [foto] também se despedisse dos gramados. Aos 34 anos, o atacante jogou os 15 minutos finais do primeiro tempo do amistoso do seleção brasileira contra a Romênia, no Pacaembu, na terça-feira, 07 de junho.
Visivelmente fora de forma, Ronaldo, por ironia, não conseguiu marcar seu derradeiro gol com a camisa canarinho — embora tenha tido três grandes oportunidades. Ainda assim, no intervalo de jogo, pelo “conjunto da obra”, foi ovacionado pela multidão presente ao dar a volta olímpica no estádio.
Centroavante habilidoso e de grande “explosão”, Ronaldo Fenômeno disputou quatro Copas do Mundo e ganhou duas — uma como titular (2002) e uma como reserva (1994), aos 17 anos de idade. E tornou-se o maior artilheiro da história das Copas, com 15 gols.
Atuou em grandes clubes da Europa como Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid e Milan. Enfrentou lesões gravíssimas e, muitas vezes, foi considerado acabado para o futebol. Mas, desafiando os incrédulos, sempre ressurgia. Como uma fênix.
As recentes mancadas que cometeu não apagam uma trajetória esportiva irrepreensível. Portanto, temos mais é que respeitar esse cara.
Vejam alguns dos melhores momentos da carreira de Ronaldo: dribles desconcertantes e gols, muitos gols.
A despedida do Fenômeno. Em tempo: se algum de vocês — assim como eu — simplesmente não tolera o Galvão Bueno, é só dar “mute” ao executar o vídeo abaixo...