Blog de análises musicais, mas com eventuais abordagens mais informais –– pessoais, inclusive. Sejam bem-vindos.
terça-feira, março 07, 2006
Rolling Stones: o show
Bem, acho q agora já posso falar sobre o show dos ROLLING STONES na Praia d Copacabana d maneira, digamos... + ponderada. E por conhecer, de cabo a rabo, a obra da banda (do 1º CD, q data d 1964, até A Bigger Bang, lançado no ano passado), eu não poderia ficar d fora desse acontecimento. Sim - a despeito das dúvidas q, a princípio, eu tive quanto a ir ou não ao espetáculo (ver tópico anterior) - , decidi comparecer ao show. Conforme previsto, as condições (para quem estava fora da famigerada área vip) não eram lá das melhores, mas... também não posso reclamar. Essa é a verdade.
Para um evento nessas proporções, até q tudo transcorreu sem maiores contratempos. Estiveram presentes um milhão e duzentas mil pessoas - e isso não é brincadeira (curiosamente, na semana seguinte, o negócio ficou feio no show q os Stones fizeram na Argentina. Tsc, tsc, tsc...).
E a banda não desapontou a quem se dispôs a enfrentar o calor, a multidão, etc. Foi uma apresentação irretocável.
Nem vou falar do vigor dos sexagenários (especialmente o endiabrado Mick Jagger, que parece tornar-se um mestre-de-cerimônias cada vez melhor, com o passar dos anos) - porque isso já é clichê. A infra-estrutura d som e luz também dispensa comentários - é d altíssimo nível. Prefiro, portanto, me referir ao repertório: entre cavalos-de-batalha ("Jumping Jack Flash", "Tumblin' Dice", "Brown Sugar", "Honky Tonk Women", "Start Me Up", "Miss You", "Satisfaction" e as belíssimas "Wild Horses" e "You Can't Always Get What You Want", entre outras), (dignas) músicas do último CD ("Rain Fall Down", "Oh No Not You Again", "This House Is Empty" e "Rough Justice"), e surpresas (como o longo e antiqüíssimo blues "Midnight Rambler" e "The Right Time", cover d Ray Charles), os Stones fizeram tudo valer a pena.
Dois dias depois, o U2 fez um show fantástico no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Mas q outro grupo pode se dar ao luxo d deixar d fora petardos como "Let's Spend The Night Together", "Angie", "Gimme Shelter", "Paint It Black", "Street Fighting Man" e "Ruby Tuesday" e, ainda assim, proporcionar ao público um espetáculo único, histórico, memorável?
Aguardo (ansiosamente) o DVD. Até porque, futuramente, poderei chegar pro Vinícius e dizer: "filhão, seu pai esteve aqui...".
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