segunda-feira, abril 19, 2010

O que Cid Moreira e Renato Russo podem ter em comum?

Entre os convidados do programa Altas Horas do último sábado, 17, estava Cid Moreira. E o ex-apresentador do Jornal Nacional protagonizou um dos momentos mais tocantes que já tive o prazer de assistir na televisão brasileira em muito tempo.

Com a voz ainda impecável – a despeito da passagem dos anos –, Cid declamou, brilhantemente, uma tradução livre do capítulo 13 da Carta de São Paulo aos Coríntios, um dos livros do Novo Testamento.

No final, a plateia majoritariamente jovem aplaudiu, embevecida. De pé. Creio que nem uma pedra ficaria indiferente àquele instante.

Logo no dia seguinte, o vídeo foi postado no You Tube. Peço licença para colocá-lo aqui no TomNeto.com. Para que fique permanentemente registrado neste espaço.


***


Curiosidade: Renato Russo [foto] musicou parte deste mesmo trecho da Bíblia – misturado ao
“Soneto 11”, de Luís de Camões – na sua “Monte Castelo”, originalmente lançada no CD As Quatro Estações, de 1989, da Legião Urbana.


Veja o vídeo de Cid Moreira declamando o capítulo 13 da Carta de São Paulo aos Coríntios...


...e ouça a gravação original de “Monte Castelo”, da Legião Urbana.

2 comentários:

Tom Neto disse...

Trecho de um artigo que li um dia desses:

...o amor concebido de forma ‘transcendental’ e ‘impactante’, digno de contos da Grécia Antiga… Poucos têm a dimensão da singularidade de tal sentimento. Pode ser julgado surreal para muitos, mas quem vivencia conhece a profundidade no momento em que é atingido…”


Concordo plenamente.

Tom Neto disse...

Cid declamou, brilhantemente, uma tradução livre do capítulo 13 da Carta de São Paulo aos Coríntios, um dos livros do Novo Testamento.

Importante: o fato de ter declamado uma “tradução livre” não significa que o veterano apresentador tenha “alterado” o texto em questão.

Possuo três versões diferentes do Novo Testamento, consultei-as antes de escrever este post, e constatei que eram utilizadas palavras diferentes em cada uma delas.

Contudo, a despeito da sinonímia, o sentido original da narrativa foi preservado. Nas três edições.