domingo, outubro 27, 2013

Lou Reed (1942 — 2013)



Com seu singular estilo “falado” de cantar — como se estivesse sempre contando uma estória —, Lou Reed escreveu excelentes “crônicas do submundo” como “Vicious”, “Heroin”, “Waiting For The Man” e, claro, “Walk On The Wild Side”. Ao lado de Bob Dylan e Leonard Cohen, destacou-se, sem sombra de dúvida, como um dos mais brilhantes letristas que o rock já teve.

O ex-vocalista do Velvet Underground faleceu hoje, aos 71 anos, cinco meses após ter sido submetido a um transplante de fígado. E o seu maior legado foi, a exemplo dos supracitados Dylan e Cohen, provar que letras de música podem, sim, ser tão relevantes e profundas quanto livros de poesia. 



A minha preferida do bardo: a doce — e, ao mesmo tempo, ácida — “What's Good (The Thesis)”, do conceitual (e ótimo) álbum Magic And Loss, de 1992.

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