quinta-feira, novembro 19, 2009

Em seu novo livro, Stewart Copeland fala sobre o Police

O (estupendo) baterista do Police, Stewart Copeland [foto], 57 anos, acaba de lançar um novo livro. Espécie de “diário de viagens”, Strange Things Happen, inclui relatos de escapadas de leões no Congo e até vitórias em partidas de pólo contra o Príncipe Charles.

Mas Copeland não poderia deixar de falar sobre os (turbulentos) bastidores da turnê de seu famoso trio. Em entrevista recente, o americano falou sobre a provável reação de Sting ao livro:

– Não consigo imaginar que ele [Sting] vai lê-lo. Ele nunca assistiu ao meu filme [nota: o DVD Everyone Stares: The Police Inside Out]. Ele vai ler todas as partes do livro, exceto as que são sobre ele. Ele é completamente alérgico a ler qualquer coisa sobre ele, ou ver fotos deles.

E aproveita para desmitificar:

– Sting não tem nada disso [de egocentrismo]. Ele não é aquele cara que muita gente pensa. É uma pessoa sem um pingo de afetação, a pessoa menos vaidosa que você poderia imaginar. Ele é real – pura música. E também melancolia. Ele nasceu com uma química cerebral que não faz dele um cara feliz. Mas acho que é dessa melancolia que vem a sua grande arte.

Sobre um novo CD do Police, Copeland foi sincero:

– Um novo álbum, provavelmente não. Odeio entrar no estúdio para gravar bateria. E a versão mais dolorosa de algo que eu já odeio fazer é entrar no estúdio com o Police. É incrível subir no palco com aqueles dois filhos da mãe – eles são monstros da música. Mas entrar no estúdio sem aquelas 80.000 pessoas vibrando com a gente é um verdadeiro inferno...

Nenhum comentário: