quinta-feira, janeiro 10, 2008

Sérgio Benchimol e seus Ciclos Imaginários


Em seu segundo álbum solo, músico reafirma sua opção pelo instrumental

O músico, compositor (e surfista nas horas vagas) Sérgio Benchimol acaba de editar Ciclos Imaginários (independente), que conta com a participação de músicos experientes como Lui Coimbra e Eduardo Morenlenbaum, entre outros. Ciclos... surge três anos após a sua primeira empreitada solo, A Drop In The Ocean, Ocean In A Drop, que recebeu críticas positivas na ocasião de seu lançamento.

Fundador da banda de rock progressivo Semente - que, além de um álbum de estúdio, editou também uma dobradinha CD/DVD gravados ao vivo no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro -, Benchimol fundou também o grupo instrumental True Illusion, que chegou a lançar dois álbuns (sendo um ao vivo) e um DVD ainda inédito. O True Illusion, aliás, foi considerado a revelação do ano de 2000, no segmento instrumental.

E Ciclos Imaginários é um trabalho autoral que tem tudo para prosseguir a pavimentação da trajetória de Sérgio, que toca violão em todas as faixas. Majoriariamente instrumental - apenas duas canções, “Depois da Praia” e “Daqui Pr'ali” têm letra -, o álbum é um híbrido de música brasileira e jazz, com oportunas pitadas de progressivo. Destaque para “Oregon Mountains”, “Terral II” e os metais em brasa de “Shadow Valley”.

Gravado no Rio de Janeiro e muito bem-produzido pelo próprio Benchimol com a colaboração de David Ganc, Ciclos Imaginários oferece momentos de deleite para quem aprecia a boa música. E merece ser ouvido.

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