A renúncia de Fidel Castro, após 49 anos no poder, pode marcar a transição de Cuba para o regime democrático que todos desejam - e que o povo cubano, decididamente, merece.
Contudo, há também - por que não? - a possibilidade de que, com Raúl Castro, irmão de Fidel, tudo continue como dantes no quartel de Abrantes e os ideais da “revolução” permaneçam. O discurso de Raúl não deixa de falar em “reformas”. Por ora, entretanto, é tudo uma incógnita.
Mas, cá para nós: do ponto de vista simbólico, o afastamento de Fidel tem um enorme significado. Parafraseando o que a mídia cansou de repetir ao noticiar o fato, trata-se de um “fim de ciclo” mesmo. Vejamos como fica.