Com “apenas” quatro anos de atraso, finalizei a leitura de Memória de Minhas Putas Tristes.
Escrito de maneira magistral pelo colombiano Gabriel García Márquez – prêmio Nobel de Literatura em 1982 –, o romance narra a estória um velho jornalista, que, no seu aniversário de noventa anos, decide se “presentear” de modo inusitado: passar uma noite como uma ninfeta... virgem.
E o resultado disto é uma história de amor igualmente inusitada, que acaba demolindo antigos conceitos do personagem central da obra – um solitário convicto, que jamais havia se apaixonado em sua longa vida.
Ao contrário do que o título pode sugerir, Memória de Minhas Putas Tristes, não é relato lascivo. Pelo contrário: é pura poesia.
Antes de ser uma profunda reflexão sobre a velhice, o livro é uma ode à vida e ao amor – visto que ambos estão irremediavelmente entrelaçados.
Recomendo.