Será que ainda há algo para se dizer a respeito de Elvis Presley [ao lado, em foto do histórico The '68 Comeback Special], que não tenha sido dito? Falecido no dia 16 de agosto de 1977 - portanto, há exatos 30 anos - o Rei do Rock, como sempre foi chamado, jamais foi compositor (o que lhe rendeu sérios problemas de repertório), tinha um empresário calhorda e hábitos excêntricos. Contudo, era também um intérprete soberbo e um performer ímpar - com isso, sua influência foi exercida até sobre os sacrossantos Beatles. Foi o primeiro ídolo de massa da música pop mundial. E talvez o maior.
Tanto que, três décadas após o seu desaparecimento, Elvis vende mais discos do que em vida. O mito continua bem vivo.
Para mencionar a data, escolhi dois vídeos do You Tube - ambos, curiosamente, da controversa “fase Las Vegas”: “You've Lost that Lovin' Feelin'” (sucesso com The Righteous Brothers) e “Suspicious Minds”. A pergunta óbvia: por que essas duas e não clássicos que criaram a lenda de Elvis como “Heartbreak Hotel”, “Jailhouse Rock” ou “All Shook Up”? Bem, escolhi a primeira porque, quando foi feito anúncio da morte de Elvis, essa foi a música que mais tocou - eu era bem criança e, mesmo assim, lembro-me perfeitamente.
Já a segunda... escolhi por gostar mesmo.