quarta-feira, agosto 01, 2007

International Magazine: edição de julho/2007


No finalzinho do mês, chegou às bancas a edição de julho do jornal IM - INTERNATIONAL MAGAZINE, cujos destaques são:

  • entrevista exclusiva com os gaúchos do Cachorro Grande. Por Elias Nogueira;
  • outra entrevista exclusiva: dessa vez com a banda de reggae Ponto de Equilíbrio. Por Ricardo Schott;
  • a cobertura do show de Chico Buarque sob a lona do Circo Voador. Por Célio Albuquerque;
  • a análise do CD Dylanesque, de Bryan Ferry, focalizado na obra do ilustre bardo Robert "Bob Dylan" Zimmerman. Por J. M. Santiago;
  • a crítica do DVD Live in Glasgow, do grande Paul Rodgers. Por Rodrigo Fernandes;
  • Snakes and Arrows, o novo álbum do Rush. Por Jorge Albuquerque.

E artigos meus sobre:

  • o CD Sim, de Vanessa da Mata:
(...) "A despeito do enorme sucesso de "Ai Ai Ai" ("Se você quiser, eu vou te dar um amor desses de cinema/ não vai te faltar carinho..."), faixa de Essa Boneca Tem Manual, seu segundo álbum, muitos ainda vêem Vanessa da Mata apenas como "aquela cuja voz é uma mistura de Adriana Calcanhotto com Marisa Monte". E esses vão levar um baita susto com Sim (Sony BMG), terceiro disco da cantora mato-grossense." (...)

  • o CD Pedro Mariano, de Pedro Mariano:
"DNA de respeito, pelo menos, Pedro Mariano (que está de CD novo, epônimo, o primeiro pela Universal Music) tem: de um lado o maestro César Camargo Mariano; do outro, a maior cantora que esse país já teve (adivinha?). Se tudo dependesse apenas desse fator, o irmão de Maria Rita e João Marcelo Bôscoli mereceria melhor sorte. Trata-se de um intérprete de boa afinação e timbre agradável - embora não possua grande extensão de voz.

"Mas o fato é que, em dez anos de carreira, ele teve apenas um registro fonográfico à altura de sua árvore genealógica:
Piano e Voz (2004), gravado na companhia de seu famoso pai. Grande parte da qualidade daquele trabalho reside no fato de que, ali, Pedro procurou ser um cantor de MPB. Isso porque, via de regra, ele sofre de um mal chamado "indefinição estilística": ninguém sabe ao certo se ele quer ser cool ou imprimir swing à sua música." (...)

  • o CD Call Me Irresponsible, de Michael Bublé:
"A estratégia é simples: um cantor jovem - e que realmente canta bem - sedimenta o seu repertório entre grandes standards americanos (em especial, os de Frank Sinatra), algumas poucas canções inéditas e desprezo absoluto pela estética do rock - mas não pelos compositores do gênero (como Eric Clapton, por exemplo). Essa é a fórmula do sucesso de Michael Bublé, que estourou mundialmente em 2004 com a impecável versão de "You'll Never Find Another Love Like Mine". E o canadense chega ao seu terceiro álbum de estúdio, Call Me Irresponsible, editado pela Warner." (...)

  • o CD Long Play, de Lulu Santos:
"Durante a sua já extensa carreira, Lulu Santos já flertou com os mais diversos estilos: rock, bolero havaiano, samba pop, discothèque e afins. Tudo por "libido", como ele mesmo afirma. E várias dessas possibilidades estéticas se fazem presentes - e de maneira bastante natural - em Long Play (Som Livre), seu 21º álbum." (...)

  • o CD Stay, de Simply Red:
"Em 2005, ao lançar o refinado Simplified (no qual retoma alguns de seus sucessos, temperando-os com uma certa... hum... latinidad), Mick Hucknall, o músico que grava sob o nome Simply Red prometeu para o ano passado um projeto semelhante: Unplified, no qual outros hits seriam retomados, porém com a sua pegada característica. E não foi isso o que aconteceu. Hucknall preferiu editar (novamente pelo selo próprio simplyred.com, distribuído no Brasil pela Universal) Stay, CD de inéditas, o décimo de sua carreira. E abandonar (ou adiar) a idéia do álbum de regravações acabou sendo um mau negócio." (...)

  • o CD Língua, de Caetano Veloso:
"Às vezes, é difícil compreender os critérios das gravadoras. Tudo bem, negócios são negócios - e todos precisam sobreviver. Entretanto, no afã de auferir lucro, a indústria fonográfica quase sempre mete os pés pelas mãos. E muitas vezes acaba prestando um desserviço ao artista (por mais brilhante que ele seja) e a seu público. É justamente o caso de Língua (Universal), compilação de Caetano Veloso que apresenta apenas fonogramas gravados em idiomas estrangeiros. As duas únicas exceções são "Estranha Forma de Vida", célebre na voz de Amália Rodrigues, cantada por Caetano com convincente sotaque luso; e o rap que batiza o CD, originalmente lançado em Velô, 1984." (...)



Leia a íntegra dessas matérias - e muito mais - no IM - INTERNATIONAL MAGAZINE desse mês. Já nas bancas.

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