Mesmo sem jogar mal, Portugal – que, para muitos, era uma das seleções favoritas da Eurocopa – foi desclassificado nas quartas-de-finais do torneio, ao perder por 3 a 2 para a Alemanha.
Bobagem agora dizer que os alemães foram pressionados quase o jogo inteiro; que fizeram um gol no contra-ataque; outros dois em lances bola parada – sendo que, no último, o meia Ballack, ao cabecear, claramente empurrou o zagueiro português. E que o juiz não marcou a infração.
Mas que isso tudo aconteceu, aconteceu.
Mais espantoso, contudo, foi constatar que, ao contrário do que eu imaginava [ver aqui], a atuação de Cristiano Ronaldo [foto] na Eurocopa pode ser classificada apenas como... hum, “discreta”.
Será que, tendo apenas 23 anos de idade, o meia luso sente a pressão em jogos decisivos? Ou será que o desempenho do atleta no torneio foi prejudicado por uma alegada lesão no pé (ele afirmou, inclusive, que vai aproveitar o período de férias antes do início da temporada européia para operar)?
Somente o tempo vai dizer.
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Em tempo: depois que Portugal e Holanda (os mais prováveis finalistas do torneio) foram eliminados, não quero dar mais nenhum palpite sobre a Eurocopa. Parei.