Após a derrota para a Holanda, nas quartas-de-final da Copa da África do Sul, Dunga [foto] foi execrado pela imprensa e pela população. Enquanto isso, Maradona foi aclamado pelo povo argentino – apesar da vergonhosa derrota dos hermanos diante da Alemanha, por 4 a 0. Qual a explicação para tratamentos tão distintos? Simples: empatia.
Quando o juiz apitou o final do jogo contra os alemães, Maradona entrou em campo. E, pasmem, além de aplaudir, beijou seus jogadores. Um por um.
Como não admirar um gesto desses?
Em contrapartida, ao término de Holanda x Brasil, o técnico brasileiro simplesmente... virou as costas. E desceu pelo túnel.
Dunga jamais teve a menor preocupação em... er, cativar a torcida ou os jornalistas. Muito pelo contrário: sempre defendeu suas decisões com extrema arrogância. Jamais demonstrou o equilíbrio emocional que o cargo exige. E, obviamente, sabia, desde o primeiro segundo, a pressão que seria exercida sobre ele...
Conclusão: apesar de o Brasil – sabe-se lá como – ter vencido a Copa América e a Copa das Confederações, o comando técnico da Seleção foi um equívoco*.
E a prova está aí.
* Ou será que as pessoas já se esqueceram o “sufoco” durante as Eliminatórias?