Para ser franco, nem tanto por causa do filme em si – uma comédia romântica com uma leveza típica do gênero, com uma boa fotografia. O que me seduziu na película foi a maneira... digamos, charmosa como o Rio de Janeiro foi retratado.
(Charme esse que, por sinal, não existe mais. Falaremos sobre isso outra hora.)
Mas, em especial, a trilha sonora, composta em sua maioria por pérolas de Antônio Carlos Jobim executadas pelo craque Eumir Deodato. Destaque também para a cena de um funeral (não direi de qual personagem, para não transformar esse post em um spoiler), cuja música de fundo é a ótima versão de “How Insensitive (Insensatez)” que Jobim gravou em seu último álbum, Antônio Brasileiro (1994), com participação de Sting.
Resumindo: vale a pena assistir Bossa Nova. Mas, principalmente, correr atrás da trilha sonora do filme.