segunda-feira, outubro 06, 2008

‘Bossa Nova’

Bem, voltemos aos assuntos jobinianos. No início desse ano, a Globo exibiu novamente Bossa Nova (2000), com direção de Bruno Barreto, estrelado por Antônio Fagundes e pela atriz americana Amy Irving, esposa do diretor. Eu já havia visto esse filme. Mesmo assim, assisti mais uma vez. E com igual prazer.

Para ser franco, nem tanto por causa do filme em si – uma comédia romântica com uma leveza típica do gênero, com uma boa fotografia. O que me seduziu na película foi a maneira... digamos, charmosa como o Rio de Janeiro foi retratado.

(Charme esse que, por sinal, não existe mais. Falaremos sobre isso outra hora.)

Mas, em especial, a trilha sonora, composta em sua maioria por pérolas de Antônio Carlos Jobim executadas pelo craque Eumir Deodato. Destaque também para a cena de um funeral (não direi de qual personagem, para não transformar esse post em um spoiler), cuja música de fundo é a ótima versão de “How Insensitive (Insensatez)” que Jobim gravou em seu último álbum, Antônio Brasileiro (1994), com participação de Sting.

Resumindo: vale a pena assistir Bossa Nova. Mas, principalmente, correr atrás da trilha sonora do filme.

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