
Com a respiração ofegante e exibindo um semblante furioso, Collor atacou:
– As palavras que o senhor acabou de pronunciar em relação a mim e relação às minhas relações políticas são palavras que eu não aceito. E são palavras que quero que o senhor as engula. E as digira como julgar conveniente.
E ameaçou:
– A próxima vez em que eu tiver que pronunciar o nome de Vossa Excelência nessa Casa (...), eu gostaria de relembrar alguns fatos talvez extremamente incômodos para Vossa Excelência.
Veja aqui esse espetáculo deplorável:
E tudo parece ainda mais esdrúxulo quando recordamos o que Collor dizia de Sarney durante a campanha presidencial de 1989. Ah, como é nobre o ato de... er, “reconsiderar”...